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Diário da Pandemia – 372º dia de confinamento:

Março 25, 2021

A quinta-feira, como já é de praxe, envolveu-me com as atividades da escola, tanto no período matutino quanto no vespertino. Na folguinha do fim da manhã, passei na farmácia, para buscar um medicamento faltante, e, no fim da tarde, tomei um café com coxinha, depois passando no banco para verificar se o cartão de crédito havia processado. E, assim, acabou mais um dia. Agora, o tempo prenuncia a chuva, que já deveria ter acontecido há vários dias. Será que virá?

Ontem, o Diário tratou de uma má qualidade humana. Então, hoje, quero abordar uma virtude – infelizmente, cada vez mais rara em nossa vida: a “paciência”. A propósito, você se considera uma pessoa paciente?

Pra início de conversa, vou contar uma pequena anedota: certa feita, um sujeito estava em uma praça, acompanhado por um guri birrento, que só incomodava. Com isso, ele repetia baixinho – “paciência, Antônio! Paciência!”. Uma mulher, ouvindo aquela “cantilena”, resolveu interrogar o homem, perguntando se Antônio era o nome do menino. O homem, calmamente, respondeu: “não, Antônio sou eu!”...

Sou “prova viva” de que exercitar a paciência não é nada fácil... Já fui, em um passado nem tão distante, muito ansioso e impaciente. Tudo era “pra ontem”, o que me deixava, geralmente, muito nervoso e mal fisicamente. Com o tempo, e a idade (essa não falha!), acabei aprendendo, “na marra”, a ter a necessária paciência, principalmente com os outros.

A bem da verdade, o sujeito com paciência vive muito melhor, não sendo atingido pela pequenez das questões humanas. Tal como um dalai-lama, ele está tranquilo, sem sofrer estresse por condições que não pode controlar. Assim, ser paciente equivale, então, a ser calmo, o que é deveras importante para preservarmos nossa saúde, muito combalida, nos últimos tempos pelo estresse diário chamado Coronavírus. Concordam?

Para hoje, vamos ler o bom “O som e a fúria” (William Faulkner). A narrativa acontece na fictícia Yoknapatawpha County, tendo como tema central a história de uma aristocrática família do Sul dos EUA, descendente do general Compson – um herói da Guerra Civil. Organizado em quatro partes, narradas por diferentes personagens, a obra traz o declínio e o fim da reputação da família Compson.

Boa noite e boa sexta!

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