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Diário da Pandemia – 429º dia de confinamento:

Mai 21, 2021

E chegou mais uma bem-vinda sexta-feira, para nossa alegria! Como é, “entre aspas”, meu dia de folga na escola, envolvo-me apenas com questões do Diário. Então, como previsto, fui à academia, na metade da manhã. Já à tarde, depois da costumeira “soneca reparadora de energias”, passei na lavanderia e no mercado (para abastecer a vazia despensa); por fim, tomei um café com pastel (dessa vez, de queijo). Agora, um movimento “anormal” de carros na rua da frente do edifício. O que será que houve?

No ano passado, durante os diários desta época do ano, não abordei o tema. Portanto, de hoje, ele não me “escapa”! Sim, precisamos falar sobre esta estação maravilhosa: o “Outono”.

O Outono é, para mim, a melhor das estações: não tem o calor sufocante do Verão, nem o frio congelante do Inverno. É, então, um período muito bom para minha saúde, já que não me “ataca” nem a asma, nem a rinite.

Além disso, no Outono, as pessoas parecem mais dispostas, tendo em vista que a estação também não é cansativa. Tudo transcorre leve, fácil. Até o vento, geralmente “cortante” no Inverno, agora é prazeroso.

Inclusive, em nossa Eurotrip (de 1998), eu e a mãe pudemos curtir esta estação no Velho Continente. Assim, os dias eram amenos, sem ser quente em demasia ou ter aquele frio chato. Nos 30 dias de viagem, acho que enfrentamos apenas um de uma leve garoa. Saudades daquela boa época!

Então, viva o Outono! A melhor de todas as estações! Concordam?

Em tempo: estou com uma expectativa de um bom final de semana, tal como foi o passado. Estarei por casa, sem viajar, mas algo me diz que será legal. Apenas um palpite...

Li ele quando adolescente, e me marcou muito: “Pai, me compra um amigo?” (Pedro Bloch). O livro conta a história de Bebeto, um garoto carente, inseguro e tímido, que cresce com a falta de atenção dos pais – eles trabalhavam muito, deixando-o aos cuidados da babá. Bebeto, um menino diferente, quer apenas encontrar seu lugar no mundo, ser aceito, amado e compreendido. Não há amargura na história, que afirma que sempre há uma chance de mudar.

Boa noite e bom final de semana!

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