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Diário da Pandemia – 463º dia de confinamento:

Junho 24, 2021

Outra quinta-feira de bastante frio, acompanhado por muitos ventos. Assim, de manhã, realizei as aulas remotas usuais do dia. Já à tarde, de compromisso sério, apenas a sessão de fisioterapia – quarta já. Depois, de volta à guarida do meu lar, fiz uma boa soneca reparadora. Enquanto produzo o Diário de hoje, o Inter vai vencendo a Chape (por 2 x 0). Infelizmente, nossa representante do Oeste está virando “saco de pancadas” no Brasileirão...

Muitas coisas na vida não custam dinheiro, mas possuem valor. Ainda bem, então, que podemos usufruir de algumas coisas sem precisar desembolsar nenhum “tostão”, como é o caso que “sonhar é de graça”.

Sim, sonhar, felizmente, não custa nada, é totalmente “grátis”. Com isso, em nossos sonhos, podemos ir “ao infinito e além” (como dizia a chamada da famosa série “Jornada nas estrelas”, muito popular em minha infância).

Por isso, podemos sonhar de tudo um pouco: que somos bilionários (milionário é fichinha...), que viajamos o mundo todo, que possuímos muita inteligência, que conquistamos o planeta... A lista quase não tem fim.

A dificuldade, na verdade, está em transformar os sonhos em realidade, torná-los factíveis. Muitas pessoas, por isso, passam a vida inteira sonhando, sem, contudo, conseguir concretizar isso. Triste realidade...

Acredito, “puxando a brasa para meu assado”, que realizei muitos sonhos ao longo de minha curta existência – a maioria, materiais. Entretanto, ainda tenho alguns “na gaveta”, esperando a possibilidade de serem conquistados. O atual, infelizmente, não posso contar a ninguém – mas quando efetivá-lo, prometo revelar...

Penso, por outro lado, que, mesmo sendo gratuito sonhar, não devemos “exagerar na dose”, querendo coisas inatingíveis. Talvez os sonhos mais simples sejam os melhores, tais como conquistar a casa própria, constituir família, ter seu carro e uma poupança no banco – olhem aí, jovens!

Enfim, e por fim, não devemos nunca abdicar de nossos sonhos. E, talvez o mais importante, renová-los com frequência, pois esse é o “motor” que gira a vida. Sonhemos, então, mas sempre “com os pés no chão”!

Boa noite!

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