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Diário da Pandemia – 471º dia de confinamento:

Julho 02, 2021

Para nossa alegria, chegou mais uma sexta-feira! Aliás, nos últimos tempos, tenho sido bastante fã desse dia, já que ele antecipa um final de semana de bons acontecimentos. Depois de faltar à academia na segunda (coisa que não gosto de fazer, mas foi por um “motivo nobre”), hoje, pratiquei meus necessários e importantes exercícios físicos. À tarde, então, assisti a dois jogos da Eurocopa (um na F 2 Centro Automotivo e outro em casa), além de fazer a barba. Como disse acima, espero um sábado muito proveitoso e divertido!

Desde que me “conheço por gente”, sempre gostei de liderar. Porém, por minhas características mais introspectivas, nunca exerci um papel forte de liderança. Assim, agora, afirmo que eu “gostaria de ser o flautista de Hamelin” – e já vou explicar o porquê.

Para quem não lembra (ou não conhece esse personagem), esclareço aqui: o “Flautista de Hamelin” é um conto folclórico dos Irmãos Grimm. Na história, a cidade de Hamelin sofria com uma infestação de ratos. Assim, um homem (que se dizia ser um “caçador de ratos”) propôs eliminá-los, mediante um pagamento. Ele, então, pegou sua flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os em um rio. Porém, como não o pagaram, o flautista tocou novamente seu instrumento, hipnotizando agora as crianças de Hamelin, que foram trancadas em uma caverna.

Então, caro professor, pretenderia sequestrar crianças? Claro que não! Usaria meus dotes com a flauta para convencer as pessoas a só fazerem atitudes do bem, como serem leitores vorazes, cuidarem do meio ambiente, protegerem os mais fracos e indefesos, além de serem solidários uns com os outros.

Portanto, aí, eu exerceria a liderança para o bem, algo que, infelizmente, pouco vimos nos dias presentes. Seria um líder descomprometido, sem exigir pagamentos e procurando trabalhar incansavelmente.

Sabem, entretanto, qual o problema? Não sei tocar flauta, que dirá qualquer instrumento musical... Quando bem jovem, até tentei o violão, mas não tinha nenhum dom para as artes. Melhor dizendo: mal e mal sei rabiscar um simples desenho no papel. Pobre de mim como um flautista!

Por hoje, é isso! Boa noite e bom final de semana!

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