Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 511º dia de confinamento:
Diferente do imaginado ontem, o dia de hoje foi até tranquilo. Iniciou com um pequeno “sobressalto”: não tinha visto a troca de horários e, assim, estava ainda dormindo quando a escola me chamou para as aulas de uma turma – esse fato, mais desapontável do que risível, não acontecia há um bom tempo em minha profissão. À tarde, após falar com o gerente do banco sobre um investimento, visitei o médico ortopedista, a fim de trocar algumas ideias sobre meus “problemas ósseos”. Já sabem, né? Daqui a pouco, mais precisamente às 19h15, começa mais uma “sessão de estresse”, por conta do jogo de Olímpia x Fla, pela Libertadores...
Por sugestão da grande amiga Marilise (que seguido “puxo a orelha”, por esquecer de curtir o Diário), fui ao cinema, em Chapecó, na última sexta. Na oportunidade, assisti ao bom filme “Tempo” – nosso especial tema de hoje.
“Tempo”, um thriller de suspense, é escrito e dirigido pelo talentoso M. Night Shyamalan, autor de vários outros bons filmes do gênero. A história é aparentemente simples: um grupo de turistas vai para um resort paradisíaco. Lá, resolvem conhecer uma praia isolada. E, nessa praia, começam a viver uma luta de vida ou morte, já que, a cada 30 minutos, envelhecem um ano de suas vidas.
Em suas quase duas horas de duração, “Tempo” me hipnotizou verdadeiramente. Isso porque, a princípio tranquilos, os personagens não conseguem sair de lá – um som horrendo provoca desmaios cada vez que um deles tenta escapar do local. Além disso, eles demoram um pouco a descobrir a meteórica passagem do tempo – isso se torna visível quando as crianças viram adolescentes rapidamente.
Recheado de mortes (característica das obras do diretor), o filme provoca também algumas reflexões importantes sobre a vida e sua brevidade. Sim, nascemos, crescemos, nos reproduzimos (nem todos!) e, por fim, perecemos – essa é trajetória normal da existência –, porém isso leva décadas, e não horas, como na película.
Depois de assistir ao filme (que classifico como muito bom e, claro, recomendo), passei, mesmo que brevemente (a princípio), a valorizar mais os momentos nesta vida. Afinal, já tendo vivido algumas décadas dela, sinto que o tempo vai, aos poucos, rareando...
Em tempo: a propósito, hoje se comemoram três dias importantes – do advogado, do estudante e do garçom. Parabéns aos abnegados dessas três áreas!
Boa noite!