O dia de hoje quase repetiu o de ontem. Isso porque, pela manhã, tive mais uma sessão de fisioterapia (bem puxada!) e, no final da tarde, novamente tomei meu café com pão torrado. Nesse intermédio, visitei, rapidamente, a F2 Centro Automotivo (parceira do site), para um bom bate-papo com os amigos Pablo e Tiago. Daqui a pouco, mais uma partida da Chape pelo Brasileiro – dessa vez, contra a boa equipe do Cuiabá. E, agora, produzindo mais um Diário da Pandemia, estou bem acompanhado por uma boa chávena de chá – estão servidos?

Gosto muito, como vocês bem sabem, de relembrar fatos marcantes, tanto da infância quanto da juventude. Agora, então, vou contar pra vocês dos bons tempos do “brigadeiro de batata-doce”.

Para não “exagerar na dose”, recordo que, na minha feliz infância, eu fazia parte de uma família modesta e pobre – não miserável. Na época, não faltava comida na mesa, mas não tínhamos direito a nenhuma guloseima. Brinquedos? Somente no Natal, e de acordo com a capacidade financeira de nossos pais.

Assim, como não havia dinheiro sobejante para comprar os doces brigadeiros convencionais (de chocolate), nós improvisávamos uns “tragáveis”, porém de batata- doce – bem mais baratos e ao alcance de nossos bolsos. Não lembro direito quem preparava, mas a receita era bem simples: essa planta (cozida), enrolada à mão e misturada com açúcar cristal – uma espécie de brigadeiro “branco” pobre.

Na hora de comer, não sei os outros, entretanto, eu fingia que estava me deliciando com um brigadeiro de verdade, daqueles comprados em padaria. Como era feita uma boa porção, dividíamos entre os participantes, de forma igualitária. Para acompanhar, um saudável copo de água – já que o refrigerante também era muito caro. Bons e saudosos aqueles velhos tempos!

Você também tem algum quitute que gostava do seu tempo de criança? Conta pra nós!

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Boa noite!