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Diário da Pandemia – 675º, 676º e 677º dias:

Janeiro 24, 2022

Chegou, para nossa alegria, mais uma segunda-feira, pois não? O final de semana que recém-passou foi marcado por bom acontecimento ao lado de outro mau – faz parte da vida e seus mistérios... Hoje, em virtude disso, “aportei” ao médico, a fim de sanar algumas dúvidas. Fora isso, passei no banco (conferir o saldo da conta) e, para não falhar, beberiquei meu tradicional café com pão torrado (lá pelo meio da tarde). Chove ou não chove? Ninguém sabe ao certo...

O primeiro Diário da Pandemia desta semana será autorreflexivo, já que o momento solicita isso. Por isso, de antemão, convido todos a analisarem comigo o que “eu poderia ter sido...”.

Em primeiro lugar, eu poderia ter sido uma criança mais extrovertida. A minha natural introversão, acredito, prejudicou para que eu tivesse uma infância de mais descobertas, mais exploração do mundo e seus mistérios. Além disso, creio que também falhei, em vários momentos, como filho – mesmo tendo sido, inúmeras vezes, perdoado pelos meus pais...

Prosseguindo, eu poderia ter sido um melhor marido. Faltou-me, fiz essa reflexão há dias, mais paciência e tolerância. Certo que, em várias ocasiões, fiz o certo para o momento, porém deveria ter sido mais assertivo em outros períodos. Assim, como falhei nessa área, devo ter também sido um mau companheiro.

Na sequência, eu poderia ter sido um melhor pai. Analisando minha trajetória como progenitor, em curtos 13 anos, penso que falhei em ser pai da Marina. Faltou-me, sobremaneira, paciência para entender que ela era uma criança, apenas, sujeita a erros naturais, como todos os têm.

Por fim, eu poderia ter sido um profissional melhor. Nunca fui, em toda minha carreira como bancário (inicialmente) e professor (depois), um mau profissional – no sentido de ser relapso ou mal intencionado. As “quedas” profissionais, obtempero, foram motivadas pelo meu preciosismo e falta de afetividade.

Enfim, eu poderia ter sido melhor nesses campos, mas não o fui. Claro que, como a vida ensina, sempre é tempo de fazer reparos. Então, prometo que tentarei, daqui pra diante, melhorar em vários aspectos que ainda considero deficitários em minha modesta existência. Conseguirei? Só Deus saberá, mas confio que Ele me ajudará!

Boa noite!

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