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Diário da Pandemia – 44º dia de confinamento:

Mai 01, 2020
Um dia de feriado seria perfeito para passear e confraternizar. Só que não (como diz a linguagem “netiana”)! Em tempos de pandemia, o recomendável é ficar confinado, só “entre os seus”, para evitar a propagação do vírus.
 
Vou contar uma pequena história. Pela nossa origem (extremamente humilde), eu e meus irmãos precisamos “ganhar a vida cedo”. Deles não recordo direito, mas eu, nos meus tenros 10 anos, já trabalhava e ganhava meu dinheirinho. Como contei anteriormente, comecei vendendo revistas, depois entregando jornal, vendendo mandioca (que a mãe plantava em um terreno cedido por um vizinho), até ser MASG (Menor Auxiliar de Serviços Gerais), no Banco do Brasil, dos 16 aos 18 anos.
 
Posso dizer que a carreira de professor (que hoje abraço, às vezes, com prazer; outras vezes com desgosto) ocorreu meio ao acaso. Lá pelos 18 anos, após findar meu estágio no Banco, fui ser professor ACT (Admitido em Caráter Temporário) na Apae de São Miguel do Oeste. Experiência extraordinária, com a qual muito aprendi.
 
Labutei na Apae durante dois anos e, depois, por “direcionamento” do destino, retornei, agora concursado, ao banco. Até que, “um belo dia”, minha adorada professora Clélia resolveu provocar uma nova guinada em meu destino...
 
Estava eu trabalhando no Cesec (não lembro o significado da sigla – ajuda aí, amigo Carlos Mohr!), quando a mestra me ligou dizendo que, no dia seguinte, eu deveria ir numa universidade para começar a trabalhar lá durante a noite.
 
“Como assim?” – questionei. Afinal, tinha uma parca experiência no magistério, e ela já estava me colocando, da noite para o dia, como professor universitário! “Sim, você vai. Eu te indiquei. Apareça lá no horário combinado”. Não tive coragem de dizer não, e fui. Ali começava uma parte importante de minha vida profissional, interrompida (provavelmente por novas “forças” do destino) abruptamente.
 
Ao retornar dessa viagem ao meu passado “trabalhista”, quero reafirmar que não me arrependo de nenhuma de minhas escolhas profissionais. Com todas, ganhei e perdi – não necessariamente na mesma proporção. Mas, com certeza, em todas aprendi muito. Quando vou parar de vez? Só Deus sabe, pois, apesar das “mazelas” que guiam o “ser professor”, ainda é uma profissão que muito me proporciona realização.
 
O Diário de hoje é dedicado a todos os que labutam em alguma profissão honesta!
 
Boa noite a todos!
 

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