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Diário da Pandemia – 45º dia de confinamento:

Mai 02, 2020
Mais um dia “terrível”. Quem adivinhar o porquê ganha uma cerveja de sua preferência. Isso mesmo: a “perseguidora” enxaqueca... Fui dormir relativamente cedo, às 23h30. Cerca de duas horas depois, surgiu uma dor de cabeça lancinante. Remédio providenciado, e dor só aumentando. Resultado: pela manhã, após uma “noite em claro”, nova visita ao posto de saúde para receber medicamentos na veia – por enquanto, a única solução para cessar com a dor.
 
Pediram-me para tratar no Diário da temática viagens. Como bom “ouvidor” que sou, não posso me furtar a essa solicitação. Ainda mais que todas (sem exceção!) as minhas viagens foram “grandes aventuras”. Acredito que está no meu “sangue” viajar e me divertir muito com isso.
 
Pois bem, nos idos longínquos de 1998, eu e a mãe empreendemos uma grandiosa viagem ao “Velho Mundo”. Sim, fantástica viagem porque, no período de 30 dias exatos, tivemos a oportunidade de conhecer 11 diferentes países da Europa Ocidental.
 
Malas prontas, saímos de São Miguel (ônibus) com destino a Floripa, onde lá pegamos o avião para São Paulo. Primeiro destino: a maravilhosa Paris, capital de “La France”. País apaixonante, que encanta e deslumbra os viajantes pela educação intrínseca dos franceses.
 
O objetivo deste relato não é contar detalhadamente nossos passeios fantásticos por todos aqueles países, mas sim dizer que a viagem não teve nenhum ponto negativo. Mesmo na Espanha (último país visitado), com a fama, naquela época, de terem aversão a turistas, pudemos nos divertir e conhecer muitos pontos históricos.
 
Um fato me chamou a atenção na viagem, tanto que até hoje lembro bem dele. Estava conosco no grupo um homem mais velho que eu. Diferente de todos os demais, ele não portava câmara fotográfica, nem filmadora (naquela época os celulares ainda eram objeto de luxo). Como todos, apreciava os pontos turísticos com muita atenção, mas não registrava nada em algum aparato tecnológico. Resolvi questioná-lo: “por que você não tem, ao menos, uma câmara?”. Ao que ele argutamente respondeu: “não preciso de nada, pois tudo o que vejo é registrado para sempre em meu cérebro!”. Boa resposta, pensei na hora.
 
E assim foi a maior e melhor viagem de toda a minha vida. Pena que, passados 22 anos, ainda não tive a possibilidade de voltar para lá, mas, um dia, retornarei, com absoluta certeza.
Em minha opinião de conhecedor mediano de literatura da Língua Portuguesa, considero Luis Fernando Verissimo o maior escritor vivo de nosso idioma. Então, hoje a sugestão literária é “Comédias para se ler na escola”, um livro dividido em seis tópicos e subdividido em suas respectivas crônicas/contos. Assim, a coletânea reúne 35 narrativas curtas, trazendo o universo das histórias e personagens do mestre Verissimo.
 
Boa noite a todos!
 

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