Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 700º dia:
Sério! Em janeiro, quando começou 2022, eu havia me prometido reclamar menos da vida e suas perturbações. Porém, hoje, depois de uma angustiante hora e vinte minutos de puro estresse, preciso me queixar. Sim, o tempo foi contado no relógio, tamanha a indisposição que o chato acontecimento me causou. Desculpem desabafar aqui e agora, mas já fazia algum tempo que não passava por igual mal-estar... Finalizada a problemática, precisei de uma “coquinha” com pão torrado, para aliviar os nervos à flor da pele. Enfim, como tudo na vida, isso também passou, pelo menos por ora...
Esses dias, “navegando” pela net, vi uma sugestiva ilustração, na qual diversos aparatos eletrônicos (telefone fixo, câmara fotográfica, relógio, entre outros) cercavam um celular, acusando que ele havia extinguido todos. E isso é bem verdade! No texto de hoje, então, quero rememorar os bons tempos da “ligação telefônica”.
Não lembro direito quando conheci o dito telefone fixo – devia ser criança, acredito. Mas, lá pelos idos de 1990, a mãe adquiriu um aparelho – na época, custava uma verdadeira fortuna, pois se pagava por ações compulsórias ao equipamento. Recordo, também, que quase não fazíamos ligações, porque eram bem caras, sendo todas cobradas (desde as locais às chamadas interurbanas).
Já jovem, adolescente namorador, pedia o número de telefone das moças e, depois, fazia uma ligação telefônica para elas. E, aí, bom galanteador, esquecia o “tempo”, passando até horas com o rudimentar aparelho ao ouvido (ele não tinha o recurso de “viva-voz”). Ah, também havia um tradicional disco, para teclar os números...
Claro que a dona do aparelho não aprovava os gastos, mas eu ligava mesmo assim. Marquei, com isso, muitos encontros utilizando o telefone fixo. E era pior ainda quando elas mudavam de cidade: custava mais caro ligar, por ser interurbano!
Hoje, sinceramente, vejo muito pouca graça nos aplicativos de mensagens (WhatsApp) e congêneres. Afinal, ao invés de falar, as pessoas preferem escrever – quando se “dão ao luxo” de te responder... Claro que há o recurso da videochamada, porém são menos ainda os que aceitam falar por ali. Paciência!
E você, também já fez alguma ligação telefônica pelo velho e bom telefone fixo?
Boa noite!