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Diário da Pandemia – 820º e 821º dias:

Junho 17, 2022

Ao finalizar mais uma semana de junho (metade do mês já se foi!), podemos fazer um retrospecto até que positivo dos últimos sete dias. Foi, enfim, um período de atividade física moderada (com fisioterapia e academia), já que um pequeno mal-estar de saúde abalou em alguns momentos, notadamente no início da semana. Medicado e confiante, retornamos às lidas, atendendo aos nossos importantes parceiros e projetando, para a frente, algumas boas e necessárias ações!

A filosofia nos permite elucubrar sobre os mais diversos temas da gênese humana: por que existo? Qual a minha razão de estar no mundo? O que minhas atividades impactam na vida dos outros? A partir disso, este Diário especial quer tratar de um assunto bastante filosófico: “somos sobreviventes”!

Sim, com absoluta certeza, somos sobreviventes, seja das “guerras” cotidianas, seja das imposições mundanas. Todo dia, querendo ou não, precisamos retomar e reforçar essa nossa sobrevivência.

Não, então o que discorro aqui não é sobre aquele sobrevivente de um naufrágio ou de um acidente aéreo, que, tal como o personagem de Tom Hanks (“O náufrago”), fica solitário numa ilha deserta. Nem mesmo aquele que sobreviveu a uma guerra (sempre provocada por dois sujeitos que se odeiam, mas não tem coragem para brigar entre si).

O sobrevivente a que me refiro é tão simplesmente o ser humano convencional (ou comum?), que acorda todos os dias com muitas tarefas a cumprir. Nesse meio tempo, ele sobrevive, ora indo ao mercado (com preços pela “hora da morte”!), abastecendo seu veículo (o valor da gasolina só aumenta!), criando filhos (cada vez mais sensíveis ao meio ambiente e suas alterações) e dando conta de ser um sujeito estável (afinal, caso for “desequilibrado”, poderá ser internado!).

Você se identificou com o sobrevivente descrito acima? Conte pra nós, nos comentários!

Coadunando com nosso tema de hoje, a sugestão de leitura é “A prisioneira do tempo” (Kate Morton). Narrado por variados personagens ao longo de décadas, esse livro compõe uma história de amor, arte e perdas. Em seus capítulos, escutamos a voz de uma mulher que foi apagada da história, mas que sempre viu tudo de perto e mal pode esperar para contar sua versão dos fatos.

Bom final de semana!

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