Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 822º, 823º e 824º dias:
Depois de mais um fim de semana bastante modorrento, com muita preguiça, assistindo um pouco de TV e dormindo bastante, a nova semana promete boas emoções – será? Hoje, então, passei na Lavanderia Universo (parceira do site), no banco e providenciei algumas coisas para o dia de amanhã – sobre o que vai acontecer nele, só poderei contar futuramente. Assim, a tendência, logo mais, é dormir bem cedo, a fim de ter boa disposição para enfrentar a terça!
A vida vai passando: ora em pequenos “goles”, ora mais rapidamente. E isso é totalmente inevitável... Conforme os anos avançam, chegamos a novas e importantes conclusões! Nesse fim de semana, por exemplo, descobri que “depois de um certo tempo, não seremos mais o Homem-Aranha”!
O Homem-Aranha foi, como todos já bem sabem, meu grande herói da meninice. Além de colecionar suas revistas em quadrinhos, eu o imitava, atirando teias e escalando edifícios de Nova Iorque. A imaginação infantil permitia até socos, saltos orquestrados e bons malabarismos aracnídeos. Tempo muito bom aquele...
Depois, crescendo, por vergonha até, deixei de ser o Homem-Aranha. Ainda tinha disposição para lançar as teias, mas não mais o espírito infantil para tentar sê-lo. Pena que crescemos, não é?
Hoje, alquebrado em diversas partes, não arrisco nenhum mísero pulo do Homem-Aranha – sim, tenho medo de quebrar algo no corpo... Infelizmente, o herói aracnídeo é reservado apenas para as crianças e jovens – será por isso que nunca os heróis dos quadrinhos envelhecem?
Então, cheguei à triste constatação de que não poderei mais ser o Homem-Aranha. Alguém pode me substituir nessa nobre função? As inscrições estão abertas! Além da natural agilidade do herói, é preciso ter muito tempo disponível para combater o crime – implacável, o mal nunca dorme!
Será que é melancólico e deprimente perdermos totalmente a identificação – emocional e física – com nosso maior herói? O que precisamos fazer para nos recuperarmos desse intenso baque? Se alguém souber a resposta, por favor, me diga!
E você, teve algum herói preferido em sua infância e juventude? Conte pra nós!
Boa noite!