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Diário da Pandemia – 839º dia:

Julho 05, 2022

A vida precisa continuar, apesar de dor e desconforto deveras incomodativos. Afinal, ainda acredito que o bom Deus tem reservada uma jornada a ser percorrida, e precisamos estar bem para o trajeto vindouro. Voltando, bem vagarosamente, à rotina, tive sessão de fisioterapia (para braço e ombro direitos), logo cedo pela manhã – até que foi bom, para recuperar o viço de outrora. À tarde, então, visitei a Lavanderia Universo (parceira do site) e cumpri outras obrigações de menor “calibre”. Amanhã, preciso passar, urgente, na F2 Centro Automotivo (também nossa dileta parceira), já que, nos últimos dias, isso não foi possível. Enfim, a vida segue!

Hoje, ouvindo o rádio, em um breve comentário do ex-surfista Teco Padaratz, ele disse algo que muito me chamou a atenção. Para o ex-bicampeão mundial de surfe –, a vida precisa conter “aventuras, descobertas e conquistas”.

Retornemos no tempo, uns bons 500 anos, e vamos recordar que, naquela época, duas nações muito poderosas – Portugal e Espanha – eram hábeis nações navegadoras, cruzando oceanos (apesar das muitas dificuldades) e, consequentemente, vivendo muitas aventuras, descobertas e conquistas.

Assim foi que Portugal “achou” o Brasil, e a Espanha “descobriu” a América. Lembram de ter estudado isso nos livros de História? Intrépidos, os navegadores europeus não tinham medo de quase nada, já que, sempre, eram guiados pela insaciável sede de aventuras, descobertas e conquistas.

Pois bem, retornando ao tempo presente, observamos que nossa vida perde muito de seu sentido caso não for preenchida por aventuras, descobertas e conquistas. Sim, viver, por si só, já representa uma grande e indecifrável (o que nos reserva o amanhã?) aventura. Ao sairmos do ventre materno, por consequência, já estamos também descobrindo o mundo e seus mistérios. Logo depois, jovens ou adultos, experienciamos importantes momentos de conquistas – o carro e a casa próprios, a constituição familiar e a questão profissional, só para ficar em alguns exemplos.

Por falar nisso, no fim de semana, observei atentamente a Marina, em seus 13 tenros anos. Naquele breve momento, pensei: “o que a vida reservará, de bom e de ruim, à minha querida filha?”. Difícil projetar, mas sempre espero o melhor para ela...

E a sua vida, é composta por muitas aventuras, descobertas e conquistas?

Boa noite!

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