Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 848º e 849º dias:
Julho (um mês que deveria ser de frio, mas, até agora, não o foi) chegou rapidamente à sua metade. Em virtude de um pequeno problema de saúde, até que foi salutar, pelo menos para mim, que o tempo passasse mais rápido (um dia, explico melhor essa situação). Importante, agora, é reestabelecer o fluxo, ocupando o tempo (aliás, isso faz parte da temática do texto de hoje) da melhor forma possível. Logo, tudo volta à normalidade, e poderemos comemorar dias melhores. Deus esteja conosco na continuidade desta caminhada!
Diante de alguns acontecimentos inoportunos, inapropriados e inesperados, acabei fazendo algumas reflexões existenciais mais profundas. E um fato triste (a perda de uma amiga da mãe, na casa dos 90 anos) acabou levando-me à conclusão de que “o melhor tempo é agora!”.
Com certeza, vocês já ouviram muito a afirmação de que o hoje é chamado de “presente” por constituir uma dádiva em nossa vida. Certamente, cada vez mais é um desafio viver num mundo que, além de reconformar-se rapidamente (culpa da tecnologia, que só avança), também nos atinge por variadas intempéries, com diferentes consequências.
Então, meus caros, mais do que nunca, precisamos pensar e viver o tempo presente (o agora) como o melhor de nossas vidas! Bem sei que fatos tristes nos atingem desprevenidamente (como se fossem uma facada às costas, desferida por um inimigo desleal), porém não podemos nos entregar... Absolutamente nunca!
E o melhor tempo é agora para inúmeras iniciativas: amar, compartilhar, construir, constituir, projetar, crescer, confiar, resolver, realizar, entre tantos outros verbos positivos. Vivamos, portanto, o presente com intensidade, já que o amanhã é totalmente desconhecido e imprevisível!
Então, que tal o desafio de considerar, genuinamente, que o melhor tempo é agora?
Hoje, a sugestão de leitura é clássica: “Orlando” (Virginia Woolf). Essa obra apresenta a história de um nobre inglês jovem (nascido no século XVI) e imortal. Assim, ele vive durante três séculos sem envelhecer, quando, repentinamente, transforma-se numa mulher.
Bom final de semana!