Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 57º dia de confinamento:
Mai 14, 2020
Os dias começam, aos poucos, a ficarem mais frios. Dizem alguns especialistas (em saúde, não em frio) que o ambiente se torna propício para o alastramento do Coronavírus. Preocupação começa a crescer; já não bastam os quase 60 dias parados, afastado das atividades escolares, parece que novas “dores de cabeça” vão surgir...
Há mais de 30 anos, aconteceu um fato inusitado e muito divertido, envolvendo eu e minha irmã, que vou hoje contar.
Recém-separada, acho que ela teve direito, no processo, a um combalido Fiat 147, movido a álcool. Quem conhece esse carro, sabe bem do que estou falando... Pois bem, devia fazer uns dois quilômetros por litro, se muito.
Como ela não soubesse dirigir, fui seu professor por algum tempo. Além disso, eu usava o carro para trabalhar, não raras as vezes ficando na estrada por falta de combustível ou problema mecânico. Um carro dos “diabos”!
Um belo dia, sábado à tarde, estávamos passeando pela cidade, eu ao volante. De repente, passou por nós, em alta velocidade, um carro de polícia, sirenes ligadas. Sugeri a ela: “vamos segui-lo?”. Ao que ela assentiu. Pior roubada, como logo veríamos...
Poucas quadras à frente, havia uma blitz. E, em consequência, fomos parados. Não lembro direito o que aconteceu, mas acho que foi por falta de documentos, apreenderam o carro. Pra piorar, o policial (não lembro sua patente, mas era um “chefe”) ainda gracejou de mim e da situação: “até tu, Folha do Oeste?”, fazendo referência ao jornal em que eu trabalhava na época.
Pior vergonha, pois na hora o carro resolveu não funcionar mais e, assim, foi rebocado por guincho até o quartel! Segunda seguinte, fui até lá, pra pagar multa, despesas e conseguir a liberação do “bendito”. Acho que, um tempo depois, minha mana acabou se livrando dele, graças ao bom Deus!
Hoje, a sugestão literária vai para “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Lima Barreto). Nessa obra, o autor narra a trajetória de Policarpo Quaresma, um patriota ímpar, que causa estranheza nas pessoas pelos seus ideais e coragem. A história, que é dividida em três partes, se passa durante os primeiros anos da República, durante o governo de Floriano Peixoto (1891-1894).
Boa noite a todos!