Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 934º, 935º e 936º dias:
Como geralmente costuma acontecer, foi só eu lavar o carro, no sábado, que ontem já choveu... Aliás, previsão de chuva para todo o restante da semana... Depois de um sábado bastante calmo (marcado pela boa vitória do Fla sobre o Cuiabá, fora de casa), o domingo foi dedicado à redação de um relato envolvendo um fato marcante de minha vida – no momento oportuno, detalho sobre esse texto. E hoje, mesmo com muita chuva, resolvi algumas questões do dia – tais como pagar contas (pensão alimentícia da Marina e condomínio) – e fiz meu bom treino na academia.
Depois de uma certa idade, como diz meu primo Jair (lá de “Casias”), se você acordar sem nenhuma dor, algo está errado. Sim, implacável, o tempo submete nosso corpo às mais variadas moléstias e não há como “brecar” isso. Então, no texto de agora, quero debater um pouco sobre a “sensação de melhorar após passar muito mal”.
Como já é de “conhecimento público”, sofro com a chata enxaqueca já faz muito tempo – pelo menos, que eu lembre, desde a juventude. Assim, com alguma frequência, ela resolve me “atacar” e me fazer sentir muito mal. Porém, tão logo combatida, experimento uma sensação de alívio muito boa.
E como explicar essa sensação de melhorar após passar muito mal? Parece (pelo menos no meu caso) que o organismo recebeu uma revitalização, uma renovação – claro que isso, talvez em alguma medida, seja provocado pelas “drogas” (medicamentos lícitos, logicamente) que consumo para aplacar a terrível dor.
Porém, essa mesma sensação gera uma pequena confiança de que houve a cura – o que não é verdade, pois, dias após, a dor pode voltar, e ainda mais forte. Esse sentimento, por outro lado, é importante, já que atua tanto sobre a nossa parte física quanto a emocional.
Seres sencientes que somos, as sensações (tanto boas quanto ruins) fazem parte natural de nossa existência. Claro que sempre preferimos as boas, mas não estamos imunes às más.
Enfim, essa sensação de melhora após uma enfermidade faz com que tenhamos mais fé na vida e na possibilidade de nosso organismo combater os males que querem nos atingir. Se ela não existisse, talvez vivêssemos em uma eterna descrença, o que nos tornaria mais frágeis e vulneráveis a outras doenças.
Boa noite!
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