Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 972º e 973º dias:
Fechando o percurso iniciado no fim de semana, ontem foi dia de produtivos diálogos existenciais com os bons amigos Jones e Mestre Elino – pena que, quando nos reunimos, o tempo passa rápido demais... Hoje, então, ocorreu o retorno às atividades escolares – leia-se “lecionar” –, seguido por visita à Lavanderia Universo (nossa especial parceira do site) e, para finalizar, um bom café com pão torrado.
Nos últimos tempos, após ser “desafiado” pelo amigo Elton, acabei voltando a praticar um esporte do qual estava distante há uns bons 20 anos (mais ou menos): a brasileiríssima “sinuca”. Conhecem esse jogo?
Então, para quem não conhece, explico que a sinuca originalmente é um jogo inglês – lá chamado de “bilhar” –, praticado no Brasil com 15 bolas numeradas (sendo que a bola 8 fica de reserva) sobre uma mesa dotada de seis caçapas. Cada adversário deverá, utilizando um taco e batendo em uma bola branca (neutra), derrubar cada uma de suas sete bolas nas caçapas. Quem conseguir antes, tem direito, então, a finalizar a bola 8 e, com isso, vencer a partida.
Aparentemente, portanto, a sinuca parece ser um jogo simples. Mas, na verdade, não o é: requer boa habilidade, precisão na tacada, pontaria, entre outros atributos, como a sorte ou o fato de o adversário estar em um mau momento.
Geralmente, porém, ocorre uma situação inusitada durante o jogo: a clássica “sinuca”, em que uma ou mais bolas se encontram no caminho da jogada, impossibilitando a tacada direta, em trajetória linear, rumo à bola-alvo, o que obriga a uma tacada indireta, de tabela, contra a mesa, para alcançar sua bola. Caso não conseguir atingi-la, acaba cedendo uma bola (ponto) para o adversário.
E assim também acontece em nossa existência! Em certos momentos, encontramo-nos em uma autêntica “sinuca”, precisando resolver uma questão (amorosa, financeira, etc.) por vias indiretas, já que algo (algum obstáculo) impede-nos de atingir nosso objetivo diretamente. Como resolver isso? Sendo hábeis em analisar a situação e fazendo a “jogada” certa, com a devida maestria requerida.
Você já passou por alguma sinuca durante a sua vida?
Em tempo: de repente (e “sem mais nem menos”), após termos conversado brevemente, senti uma grande saudade de você!
Boa noite!
Comentários
Parabéns, prof. Ulisses; cada dia mais sábio!