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Diário da Pandemia – 1.081º, 1.082º e 1.083º dias:

Março 06, 2023

Quando são muito bons, os dias deveriam passar mais devagar, mas não é isso o que acontece, infelizmente... Sábado e domingo, então, estive em ótima companhia, com a filha Marina. Nesse curto período, conseguimos realizar muitas atividades juntos, como as refeições, curtir um barzinho (com direito à boa música ao vivo), jogar dominó e tênis de campo e assistir a um pouco de TV. Já hoje foi dia de executar um pequeno procedimento médico de rotina. E, amanhã, retornarei às boas lidas de professor.

Durante um período obscuro de minha vida – mais precisamente no segundo semestre do ano passado –, acabei “topando” com ele meio que por acaso. Com isso, comecei a ler alguns de seus livros e passei a admirá-lo. Permitam-me, então, apresentar o genial “Charles Bukowsky”.

Nascido Henry Charles Bukowski, em 16 de agosto de 1920 (Andernach, Alemanha), ele foi um famoso poeta, contista e romancista estadunidense. Sua obra, de caráter inicialmente obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições da vida comum de um trabalhador braçal norte-americano (com muitos porres e relacionamentos baratos), fascinou gerações. Acabou falecendo em 9 de março de 1994, nos Estados Unidos.

Talvez por causa dos maus dias que vivi, acabei sendo “fisgado” por Bukowsky (sim, seu nome artístico finaliza com ípsilon). Imediatamente, comecei a gostar de seu jeito rude de expor as mesquinharias de uma vida absolutamente comum e triste, na qual predominava a tristeza, com fugazes lampejos de tempos bons.

À medida que mais o lia, mais ficava atraído pela escrita vigorosa do autor. Com isso, “devorava” um livro seu em poucos dias. Sem dúvidas, identifiquei-me com suas mazelas e o torpor diante das muitas maus vicissitudes que o acometiam. Nunca concordei muito com o excesso de palavrões em seus textos, mas até ria com eles.

Contudo, “da noite para o dia”, acabei desgostando de Mr. Bukowsky... Tendo adquirido mais um livro dele, acabei achando-o enfadonho e largando-o num canto. Talvez, um dia, retome a leitura, não sei...

Ah, tem um documentário muito bom sobre Bukowsky disponível na Internet!

Boa noite!

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