Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.154º e 1.155º dias:
Como (ainda) nos compete trabalhar, foi isso o que fizemos, tanto ontem como hoje. Na terça, lecionei para minhas três turmas; e, hoje, participei do “chato” (mas necessário) Conselho de Classe... Enfim, precisamos bem labutar! Além disso, a programação desses dois dias contou com visitas à Lavanderia Universo e à F2 Centro Automotivo (ambas importantes parceiras do site Diário da Pandemia) e a degustação de um bom xis, na companhia do grande amigo Leonardo.
Há muito tempo, assisti a um excelente filme, considerado um clássico do cinema mundial. A partir de seu mote, acabou se desencadeando o tema do texto de agora. Afinal, não podemos ficar “perdidos na noite”!
“Perdidos na noite” (1969) é um filme do gênero drama, dirigido por John Schlesinger e estrelado por Dustin Hoffman e Jon Voight. Na trama, Joe Buck é um jovem texano que abandona seu passado e vai para Nova Iorque, a fim de tentar ganhar a vida como garoto de programa. Lá, ele encontra Rizzo, um aleijado que sobrevive de pequenos furtos, com quem desenvolve laços de amizade.
Basicamente, essa película trata de pessoas que vivem à margem da sociedade e, por isso, são consideradas perdidos na noite. Alerta, também, sobre a situação precária daqueles que não conseguem encontrar uma ocupação digna, precisando viver de expedientes ilícitos.
Cinquenta e tantos anos depois, ainda encontramos muitos em situação adversa como a de Joe e Rizzo. São pessoas de quem foi “roubada” a dignidade, mas que necessitam sobreviver, num mundo que, invariavelmente, as rejeita por sua condição financeiro-econômica precária.
Então, penso que, além de sensibilizados, precisamos ser solidários com todos os perdidos na noite que estão por aí. Não basta apenas criticá-los por sua situação degradante: precisamos trazê-los de volta ao convívio social, com dignidade humana.
Eu, de minha parte, procuro fazer o que está ao meu alcance. Assim, com frequência, destino alguns trocados aos que encontro em “desvantagem”. Talvez seja pouco, mas muito mais do que alguns que têm melhores condições e, mesmo assim, nada fazem para ajudar o próximo... Reflitamos!
Boa noite!