Ontem à noite, passei por um momento de altíssimo estresse. Um estabelecimento comercial vizinho do prédio teve a capacidade de manter o rádio em alto volume até à meia-noite... Assim, nervoso e raivoso, cheguei a perder o sono, conseguindo dormir só lá pelas duas da manhã. Incrível como existem, ainda, pessoas sem bom senso, que parecem fazer as coisas de propósito, só para prejudicar os outros. Fora esse inconveniente extremamente chato, lecionei (mais um pouco) ontem e hoje, além de visitar a Lavanderia Universo (nossa especial parceira do site).

Quando trabalhava em um ritmo mais acelerado, lembro de tê-la feito muitas vezes, principalmente na boa época de bancário. Depois, professor de faculdade, ela “desapareceu”, já que não prolongávamos o expediente. Mas, na verdade, não sinto nenhuma falta da “hora-extra”!

Hora-extra, para quem não conhece, é a hora realizada fora do horário normal de trabalho. Portanto, ela é passível de um acréscimo salarial, que varia conforme a ocupação profissional.

O professor, mesmo trabalhando muitas horas-extras ao longo de sua carreira, não tem direito a esse benefício. Afinal, como pregam alguns, lecionar deve ser um “sacerdócio”, o que não compete, então, o pagamento de horas extraordinárias.

Mas voltemos ao cerne da questão: por que eu não sinto falta de praticar hora-extra. Uma das questões envolve o fato de que, em quase todas as atividades profissionais, é possível, caso não concluir um trabalho no dia, finalizá-lo no seguinte.

Além disso, o trabalhador nunca é devidamente reconhecido pela hora-extra que realiza. Ao contrário, quanto mais ele fizer, mais será cobrado para que faça. Salvo engano, a remuneração da hora-extra é, em média, 50% superior ao valor da hora normal – assim, acho que o pagamento é pouco.

Nos meus tempos de bancário, fazia muita hora-extra. Isso porque, naquela época, havia quase nenhuma tecnologia, sendo a maior parte das atividades feitas de forma manual, o que exigia mais tempo para sua realização. Entendem?

E você, o que acha da hora-extra? Costuma fazer muitas em sua profissão?

Boa noite!