Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.256º, 1.257º e 1.258º dias:
O fim de semana, como planejado, foi de muitos bons movimentos! Já na sexta ainda, rumei com destino a São Miguel do Oeste, para visitar a mãe. Lá, pudemos conversar bastante, em dois dias e meio agradáveis, com muitas boas “prosas” (até ajudei a mama, cortando algumas lenhas pra ela). Além disso, tive a oportunidade de rever amigos de longa data: o Elton (de quem ganhei, de novo, na sinuca), o mestre Elino (com sua tradicional cachacinha) e o Jones. Hoje, então, empreendi viagem de volta a Xanxerê, passando duas (“intermináveis”) horas no trânsito, no trajeto de retorno...
E por falar na “terrinha”, não há como não reviver momentos nostálgicos – ainda mais depois de rever os álbuns de fotos (antigas) da mãe! Por isso, no Diário de hoje, quero tratar de “saudades de São Miguel do Oeste!”.
Sim, tenho saudades genuínas de lá, pois residi em São Miguel toda a minha infância e parte de minha juventude. Época maravilhosa, sem os “incômodos” celulares e com pouca tecnologia (tínhamos, em casa, somente um telefone convencional, uma TV colorida e uma antena parabólica).
Depois, com 23 anos, saí de casa, rumo a Chapecó, transferido pelo BB. Na Capital do Oeste, porém, não me acostumei: cidade muito maior, tive dificuldades de adaptação. Com isso, todos os finais de semana, retornava à “terrinha”, para rever os familiares e amigos.
Dois anos depois, novamente transferido, voltava (aliviado!), a São Miguel, mas agora para trabalhar em Descanso – município muito próximo. Outros dois bons anos de juventude, de muitos bailes e festas com amigos, além da proximidade com a família.
Então, quis o destino que eu me afastasse definitivamente de São Miguel: retornei a Chapecó e, dali, conheci Vargeão, onde trabalhei cinco anos iniciais (1997 a 2002); depois, constituí família e “finquei” raízes em Xanxerê – minha atual residência. Porém, tal como bom filho, nunca esqueci de minhas origens!
Antes de uma (talvez!) “crise de ciúmes” dos moradores locais, faço um importante adendo: agora (mas sabe-se lá até quando...), Xanxerê é minha “cidade-pátria”. Devo muito a este lugar, que bem me acolheu na hora em que mais precisei!
Boa noite!