Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 74º dia de confinamento:
Mai 31, 2020
Domingo muito preguiçoso, fracamente frio e prenunciando chuva. Assim, fiquei só em casa, “de molho”, e fazendo pouca coisa de útil: tirei algumas horas para verificar trabalhos dos alunos postados na plataforma Google Classroom. Fora isso, muita cama e nada de TV. Amanhã o dia promete ser diferente.
Hoje, muito pelo torpor do dia, recordo da primeira (e única) vez em que assisti a um Grande Prêmio (popular GP) de Fórmula 1 na vida. Foi em um mês de março, lá no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, nos idos de 1989.
Saímos de excursão, de São Miguel do Oeste, acho que cerca de 40 pessoas. Foi uma longa viagem de ônibus, relativamente tranquila. Todos conhecidos ou amigos. Mas, em um certo trecho da viagem (não lembro onde precisamente), paramos para fazer um lanche. Lanche concluído, eu e dois colegas procuramos pelo ônibus. E nada... Haviam partido sem nós. Sem celular na época, fazer o quê? Assim, um sujeito com carro se dispôs a ir atrás do ônibus e avisá-los. Um tempo depois, estávamos de volta à segurança da viagem.
Ficamos em um hotel não muito longe do autódromo. No dia seguinte, momento da corrida, fomos aconselhados a ir cedo, para pegar um bom lugar. E assim o fizemos. Posicionamo-nos, então, bem no alto da arquibancada que fazia parte do nosso setor da corrida – mais ou menos no centro da famosa reta do autódromo.
Tudo ia bem, até que chegaram alguns paulistas atrasados. Aparentemente, não havia lugar na arquibancada para eles. Até que se armaram de pedaços de pau e abriram caminho, ameaçando quem estivesse pela frente. Nem lembro se havia policiamento no local.
Houve outras cenas de selvageria, como os palavrões aos estrangeiros, mas, no final, tudo correu bem. Além do GP, aproveitamos para conhecer pontos turísticos da capital carioca, como o Pão de Açúcar.
Leitura para hoje (parece eu falando com meus alunos!): “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Machado de Assis). Pertencente a uma família abastada do século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte e enterro, no qual apareceram 11 amigos. Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos da sua infância, adolescência e fase adulta.
Boa noite a todos!