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Uma vida a serviço do BB (relato de experiência vivida)

Fevereiro 28, 2021

Desde criança, quando começamos a conviver e a entender a vida em sociedade, observamos os adultos e suas profissões. Em minha família, numerosa – como de costume nas tradicionais famílias de tempos não muito longínquos –, não era diferente.

Por ter nascido e crescido em um sistema de agricultura familiar, desde cedo, tínhamos de participar das atividades cotidianas da família. E, tendo em vista a fragilidade da pouca idade, acabava se tornando uma atividade um tanto quanto sofrida.

Com isso e conhecendo um pouco da vida citadina, logo vinha a impressão de ser mais tranquila, o que nos levava a pensar em estudar, com o objetivo de conseguir, quando adulto, um trabalho na cidade – entre os mais conhecidos, professor, auxiliar de escritório, bancário, entre outros.

No meu caso não foi diferente. Ao completar a 4ª série, tínhamos de buscar estudo em locais mais distantes, e eu (como que por acaso) acabei indo estudar em um seminário franciscano, onde passei quatro anos. Retornando para casa e trabalhando durante o dia, à noite, fazíamos 20 quilômetros, em transporte precário, para estudar no Colégio Comercial, de Xaxim, a fim de cursar o segundo grau na época.

Passados dois anos e meio, consegui um primeiro objetivo, que foi um trabalho de auxiliar de escritório em uma grande empresa da cidade, deixando, assim, a vida de agricultura familiar e passando a residir na cidade. Com isso, realizei um dos principais sonhos da infância e da adolescência.

Como era uma época de expansão do sistema bancário, foram aparecendo concursos para bancos, entre os quais o do Banco do Brasil (BB) – sonho, na época, de um bom e estável emprego. Fiz um primeiro concurso sem êxito, mas como o banco não conseguiu atingir o número de aprovados desejado, logo em seguida surgiu mais um concurso, no qual eu obtive êxito.

Assim, em dezembro de 1979, estava eu sendo chamado para tomar posse como funcionário do Banco do Brasil S/A, agência de Xaxim (SC). Enfim, trabalhei no BB por mais de 33 anos, tendo uma pequena passagem por Chapecó e Vargeão. Vim parar em Xanxerê em 2001, local onde trabalhei até minha aposentadoria por tempo de serviço.

* texto de autoria de Gelso Matiello, funcionário aposentado do Banco do Brasil que reside em Xanxerê (SC)

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