Neste relato, pretendo falar um pouquinho sobre este meu hobby, que é o ciclismo – para ser mais preciso o Mountain Bike, que, em nosso meio, é conhecido como MTB.

A minha história com as bicicletas começa em meados dos anos 2000, quando ainda andávamos com as antigas e boas bikes de alumínio pesado. Pouco tempo depois, troquei minha bike por outra mais nova, e tudo estava andando muito bem, até que fui convencido a fazer um consórcio de uma motocicleta. Feliz pela possibilidade de andar motorizado, comecei, mês a mês, a dar lances, até que, um belo dia, fui contemplado. Assim, com a chegada da moto, a velha companheira de pedais ficou esquecida por um tempo e, posteriormente, foi vendida “a preço de banana”, como diz o ditado.

O tempo passou e, em 2018, fui convidado pelo meu amigo (e hoje sócio na F2 Centro Automotivo) Pablo Costenaro, a ingressar novamente nas deliciosas pedaladas. Lembro que, naquele período, eu não tinha bicicleta; então, eu andava com a bike da esposa dele, ostentando uma linda cestinha (risos).

Claro que isso foi uma ou duas vezes, pois logo fiz o investimento de uma bike nova. Era algo modesto, porém, ali, começou de verdade o meu gosto pelo Mountain Bike. Passados alguns meses, a bike do Pablo foi roubada, e ele não fez mais um novo investimento nos pedais. Então, perdi minha companhia; contudo, não me abalei, continuei e senti a necessidade de novamente trocar a bike – investimento de alguns reais (não foram poucos).

Bola pra frente, logo acabei conhecendo uma galera (com a qual pedalo até hoje), podendo me aventurar pelas estradas do interior de Xanxerê. Depois, vieram os conhecidos cicloturismos em outros municípios, quando, além de participar, pude conhecer novos lugares e pessoas, além de agregar alguns pedais (assim chamados) no litoral (com suas lindas praias) e na serra (onde conhecemos lugares magníficos, como os cânions catarinense e gaúcho). Recentemente, participei do tão sonhado Vale Europeu, na cidade de Timbó (SC), em que, na minha modalidade, foram percorridos 120 quilômetros.

Uso a bike para as idas e vindas à empresa e outros pequenos deslocamentos. Sempre procuro incentivar quem está começando; apoiando, cada vez mais, as pessoas a desafiarem-se em pedais, com maior quilometragem; a baterem seus recordes pessoais. Afinal, como afirmo no título, bike é vida, é liberdade, é saúde.

Lembre-se: bicicleta ruim é bicicleta parada! Espero, enfim, com este meu relato, despertar em alguns leitores a vontade de começar a pedalar e o apoio, para quem começou, a não desistir. Forte abraço a todos!

* texto de autoria de Tiago Schemitc, sócio-proprietário na F 2 Centro Automotivo, que reside em Xanxerê (SC)