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Diário da Pandemia – 1.487º, 1.488º e 1.489º dias:

Abril 15, 2024

Um dia bem diferente (e produtivo) ocorreu no último sábado. Isso porque participei, junto com colegas professores, das atividades relativas ao Dia da Família na Escola, na EEB Kyrana Lacerda – momento importante para conhecer pais e confraternizar com eles e seus filhos (meus alunos). Ontem, “mais parado”, assisti à sofrível estreia do Fla no Campeonato Brasileiro – nem vale a pena comentar sobre o jogo... E hoje, volta à rotina, mais um bom treino de academia “foi para a conta”!

Após o sábado, passei a refletir sobre uma afirmação, muito interessante, de um (quase desconhecido) palestrante: “parar é morrer”. Será verdade isso? Pois, de minha parte, vou revelar agora!

Acho que sim (efetivamente): parar é morrer. Afinal, a vida “nos cobra”, a todo instante, estar em plena realização de algo. Não podemos “descansar” um segundo, pois alguém está nos “vigiando” e querendo que saiamos da inércia...

Por acaso, durante uns breves minutos, assisti, ainda na sexta à noite, a alguns minutos de um programa bastante execrado da TV brasileira. Como o mérito, aqui, não é fazer propaganda do alheio, e sim analisar fatos, considerei até louvável a “prova” pela qual os candidatos estavam passando – pois, “pelo bem ou pelo mal”, agiam (não estavam parados), a fim de faturar um determinado prêmio...

Como contestar, então, que parar é morrer? Com as dificuldades cada vez mais impostas ao simples “sobreviver”, preciso concordar com aquele palestrante. Claro que algumas pessoas parecem ser “abençoadas” com tragédias – momento em que poderiam ter cessado suas atividades vitais – e, a partir disso, negam-se a parar, talvez com medo de morrer...

Tenho, cada vez mais, tentado espelhar o meu existir em alguns exemplos de superação que vejo, ora aqui, ora ali. Pessoas que não se sujeitam a parar (seja de trabalhar, seja de fazer algo produtivo), pois não querem “morrer”, nem que seja na memória dos outros. E isso é significativamente notável. Então, de minha parte, enquanto “tiver forças”, continuarei, “sem parar”, a lecionar e a escrever!

Em tempo: “navegando” pela Net, você encontra muitos palestrantes “pós-pandemia”. Alguns, notáveis; outros, inexperientes. Mas todos prova cabal da asserção do início deste texto.

Boa noite!

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