Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.487º, 1.488º e 1.489º dias:
Um dia bem diferente (e produtivo) ocorreu no último sábado. Isso porque participei, junto com colegas professores, das atividades relativas ao Dia da Família na Escola, na EEB Kyrana Lacerda – momento importante para conhecer pais e confraternizar com eles e seus filhos (meus alunos). Ontem, “mais parado”, assisti à sofrível estreia do Fla no Campeonato Brasileiro – nem vale a pena comentar sobre o jogo... E hoje, volta à rotina, mais um bom treino de academia “foi para a conta”!
Após o sábado, passei a refletir sobre uma afirmação, muito interessante, de um (quase desconhecido) palestrante: “parar é morrer”. Será verdade isso? Pois, de minha parte, vou revelar agora!
Acho que sim (efetivamente): parar é morrer. Afinal, a vida “nos cobra”, a todo instante, estar em plena realização de algo. Não podemos “descansar” um segundo, pois alguém está nos “vigiando” e querendo que saiamos da inércia...
Por acaso, durante uns breves minutos, assisti, ainda na sexta à noite, a alguns minutos de um programa bastante execrado da TV brasileira. Como o mérito, aqui, não é fazer propaganda do alheio, e sim analisar fatos, considerei até louvável a “prova” pela qual os candidatos estavam passando – pois, “pelo bem ou pelo mal”, agiam (não estavam parados), a fim de faturar um determinado prêmio...
Como contestar, então, que parar é morrer? Com as dificuldades cada vez mais impostas ao simples “sobreviver”, preciso concordar com aquele palestrante. Claro que algumas pessoas parecem ser “abençoadas” com tragédias – momento em que poderiam ter cessado suas atividades vitais – e, a partir disso, negam-se a parar, talvez com medo de morrer...
Tenho, cada vez mais, tentado espelhar o meu existir em alguns exemplos de superação que vejo, ora aqui, ora ali. Pessoas que não se sujeitam a parar (seja de trabalhar, seja de fazer algo produtivo), pois não querem “morrer”, nem que seja na memória dos outros. E isso é significativamente notável. Então, de minha parte, enquanto “tiver forças”, continuarei, “sem parar”, a lecionar e a escrever!
Em tempo: “navegando” pela Net, você encontra muitos palestrantes “pós-pandemia”. Alguns, notáveis; outros, inexperientes. Mas todos prova cabal da asserção do início deste texto.
Boa noite!