Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.504º e 1.505º dias:
Nos dois últimos dias, finalizamos abril e já começamos maio! Este ano, tal como o passado, está “voando”... Ontem, então, aproveitei para lavar o carro e fazer compras no mercado. Hoje, feriado do trabalhador, fiquei “preguiçoso” em casa, apenas assistindo a um jogo da Champions League. Logo depois, confraternizei minha data (sim, sou ainda, e com muito orgulho, trabalhador!) com amigos e, depois, assisti ao fraco Fla x Amazonas, pela Copa do Brasil.
Ontem à noite, na guarida de meu lar, acompanhei a mais um filme francês, o que tem se tornado até uma rotina. E, a partir disso, surgiu o tema para o primeiro Diário do novo mês: “uma bela manhã”. Vamos, então, debater um pouco sobre isso.
Em “Uma bela manhã”, uma jovem, mãe e viúva, cria sua filha, ao mesmo tempo em que cuida do pai (acometido por uma doença degenerativa) e começa um caso com um amigo já casado. Na trama, vimos a tristeza da personagem principal, estampada em seu cotidiano amargo, sem grandes perspectivas de futuro. Parece que ela está, interminavelmente, à espera de uma bela manhã.
E nós, estamos vivenciando bem nossa bela manhã? Ou a desperdiçamos na futilidade das coisas vãs? Difícil dizer... Eu, por exemplo, alterno manhãs produtivas com outra totalmente perdidas.
Aliás, já faz um bom tempo que não tiro um momento para contemplar o nascer do Sol – que dirá para ver o seu pôr... Será reflexo de pouca vontade mesmo ou o correr monótono de alguns dias?
A verdade é que, a cada novo dia, surge uma bela manhã a ser desfrutada, tanto faz se tenha chuva ou Sol. Cabe a nós, unicamente, a correta decisão de vivê-la ou de apenas passar por ela.
Agora, nunca fui realmente um sujeito de acordar cedo, de aproveitar o dia desde os primeiros raios de Sol. Dormindo geralmente tarde da noite, acabo acordando também com a manhã já avançada – quando não já vencida...
Talvez agora, a partir das reflexões propostas pelo filme, eu passe a pensar sobre as belas manhãs de uma forma diferente. Preciso fazer isso, para sair um pouco da monotonia de manhãs mal vividas.
E você, caro amigo, como ocupa sua bela manhã?
Boa noite!