Para, novamente, sair do lugar comum, viajei, no último final de semana, a São Miguel do Oeste. Lá, entre sábado e domingo, envolvi-me em diversas atividades, com destaque para as confraternizações com amigos, já que a mãe não estava em casa. Hoje, antes de retornar ao bom lar, visitei o mestre Elino, para degustar uma boa cachacinha. E, amanhã, volto às lidas de professor do glorioso Estado de Santa Catarina, já que as miniférias terminaram...

Chegamos, então, às Olimpíadas! A cada quatro anos, são realizados esses jogos – neste ano, ocorrem na bela França. E os principais vencedores em cada modalidade são agraciados com “ouro, prata e bronze” – nosso especial tema do penúltimo Diário de julho!

Logicamente, o primeiro colocado recebe o ouro. Láurea importante, significa que o atleta venceu todos os seus competidores, com méritos. É, assim, a medalha mais desejada de todas.

Depois, vem a prata, reservada para o segundo colocado. Mesmo que seja um prêmio, ela acaba revelando que o atleta ganhou, mas perdeu – inclusive, alguns desmerecem o feito, por ele não ter atingido o grau mais alto do pódio.

Por fim, para o terceiro colocado, resta o bronze. Uma espécie de “prêmio de consolação”, já que ele ficou atrás de dois vencedores, porém na frente de muitos outros, que não foram contemplados com um galardão.

Analiso que, na vida, também acabamos passando por premiações semelhantes. Ora, vencemos todos os nossos “adversários” – sejam eles físicos ou mentais – e atingimos o degrau mais alto do pódio. Em outros momentos, recebemos a prata ou até o bronze, já que o nosso desempenho ficou abaixo.

Contudo, independente de nossa classificação nas “competições da vida”, creio que precisamos sempre nos orgulhar de estarmos lutando, de cabeça alta, crentes de que seremos vencedores.

E não são poucas as “batalhas”! E não são poucos os “adversários”! Por isso, precisamos continuar sempre à frente, mesmo que, ocasionalmente, conquistemos, por exemplo, um insípido quarto lugar...

Boa noite!