Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 89º dia de confinamento:
Junho 15, 2020
Por ser segunda-feira, pensa-se que será um dia produtivo. Ledo engano! Hoje, foram horas que pareciam um “latifúndio improdutivo” – sem progresso nenhum, só a preguiça reinante.
Assim, durante o dia, houve muito tempo para pensar. Entre os diversos assuntos que passaram por minha modesta cabeça, esteve o bom humor. E o que caracteriza o bom humor? Basicamente, significa boa disposição, sendo sinônimo de alegria, felicidade, contentamento, júbilo, entre outras acepções.
Eu, definitivamente, bem diferente de muitas pessoas que conheço, não sou caracterizado pelo bom humor; ao contrário, diria que o mau humor, de uma maneira geral, guia minha existência. O porquê disso? Acho uma explicação “científica” na origem de meu nome, pois Ulisses significa “o irascível” – portanto, alguém que se irrita com facilidade ou que frequentemente demonstra raiva; ainda, quem tem gênio exaltado, aquele que é dado a encolerizar-se com facilidade.
Não me considero, porém, um sujeito mal-humorado. Diria, antes, que não faço “muito esforço” para ser o contrário. Devido a isso, acredito que, muitas vezes em minha vida, fui mal interpretado, como se fosse um sujeito sempre de “mal com a vida” ou sem vontade de ser simpático, mas a culpa, como explico acima, está na essência de meu nome...
A muitas profissões é exigido o bom humor (ainda bem que na minha não!), como os vendedores, que, se não forem simpáticos, bem-humorados, poderão perder negócios.
Admiro as pessoas de bom humor, que estão sempre “de bem com a vida”. São pessoas aparentemente mais “leves”, desprovidas de uma carga negativa que possa lhes atrapalhar a vida.
Filósofos e outros profissionais inclusive defendem que o bom humor, mesmo ausente na pessoa, pode ser “exercitado”. Sim, desde que a pessoa esteja propensa a isso... Mas e se não estiver? Difícil, aí. Porém, concordo que, nos “tempos ásperos” em que vivemos, o bom humor faz a diferença e torna a vida menos complicada. Então, proponho-me a “tentar” exercitar o bom humor em nome de um mundo mais agradável, para todos nós. E você, considera-se bem-humorado ou mal-humorado?
Boa noite a todos!