Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.686º e 1.687º dias:
Degustando uma boa dose de cachacinha, inicio a redação do Diário de hoje! Cumpre, então, contar, um pouco, sobre os dois últimos dias. Ontem, além de lecionar, visitei a Lavanderia Universo (nossa especial parceira do site). Hoje, também lecionei um pouco e, depois, fiquei no dolce far niente. Amanhã, porém, deverá ser um dia de muita movimentação, considerando as atividades que já tenho programadas!
Passando pela sala da diretora, hoje pela manhã, avistei um quadro na parede que chamou, imediatamente, a minha atenção. Nele, estava escrito: “proibido estacionar na vida”. Concordam com essa asserção, estimados amigos?
Efetivamente, não podemos “estacionar” na vida. Ela, implacável, nos “cobra” movimentos contínuos, várias realizações. Assim, aquele que para acaba sendo “engolido” pelo roldão!
Fazendo uma retrospectiva de minha existência até aqui, vejo que poucas vezes fiquei realmente parado. Em todas, o motivo foi nobre: recuperar-me de alguma enfermidade. Então, na maior parte do meu viver, estive em constante ação.
Foi assim com a infância; depois, com a juventude; e, agora, com a “adulteza”. Talvez seja até em razão de meu espírito – não me vejo inerte, sem agir. A todo momento, portanto, estou em função de algo.
Nesse sentido, surge a clássica pergunta: quando você vai parar definitivamente? Acho que ainda vai demorar um bom “bocado”... Inclusive, confidenciei a colegas que pretendo lecionar até que a Marina se forme no ensino superior – e isso demanda pelo menos mais uns bons sete anos...
Até recordo que, quando estava nos últimos tempos de professor de faculdade, eu calculava o período em que ainda trabalharia. Porém, como as coisas são muito dinâmicas, essas contas foram pro beleléu...
A verdade é que, de uns sete anos para cá, diminuí, substancialmente, meu ritmo de trabalho. Não necessariamente estacionei na vida, mas reduzi a carga. Vi essa necessidade por diversas questões – entre elas, a de aproveitar melhor alguns aspectos da existência.
E você, caro amigo leitor, pretende estacionar na vida?
Boa noite!