Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 91º dia de confinamento:
Junho 17, 2020
Falar em um dia “puxado” e cansativo parece clichê. Mas, hoje, foi bem assim. Cedo de manhã, aulas on-line para os alunos; já à tarde, planejamento de atividades para duas turmas, atualização dos registros estudantis, renovação do seguro do carro e, para completar a “cereja do bolo”, entrevista para uma emissora de TV (adivinhem o assunto!) – sobre isso, conto mais no dia em que a reportagem for veiculada.
Há um assunto extremamente “batido” e debatido em nossa sociedade. Apesar disso, ele é sempre atual e precisamos continuamente tratar dele. Falo das drogas e seus efeitos perniciosos na vida das pessoas.
Pois bem, ontem, ao findar o dia, assisti ao excelente “Réquiem para um sonho”, filme “cult” lá dos anos 2000. A história envolve quatro personagens: uma senhora obesa idosa, seu filho, a namorada dele e o amigo negro.
Não se preocupem, não vou contar todo o filme. Chama a atenção, porém, os rumos que eles tomam, que são bastante previsíveis em função do vício que cada um tem em drogas. A senhora, por exemplo, quer participar de um programa de TV e, para isso, precisa emagrecer – resultado: recorre a drogas “lícitas”. O filho e o amigo são viciados querendo ser traficantes – consequência: um perde um braço (pelas constantes picadas) e o outro acaba preso. Por fim, a namorada se prostitui, em função de precisar de dinheiro para sustentar o vício...
Esses destinos podem ocorrer com qualquer usuário de drogas. Talvez o que o filme quer bem alertar é que se você experimentar, a possibilidade de se viciar (e entrar num ciclo sem volta) é muito grande.
Em minha vida, graças ao aconselhamento dos pais e minha consciência própria, nunca tive vontade de experimentar drogas. Na minha juventude, o mais legal era namorar, jogar futebol, ir ao cinema e beber uma boa cervejinha. Hoje, os valores são outros e, em virtude disso, precisamos exercer uma vigilância mais acirrada sobre os jovens, principal público-alvo das drogas.
Além disso, reforço a preocupação com todos – crianças, jovens, adultos e idosos –, para ficarem longe dos vícios. Vejo que, nos últimos tempos, a sociedade brasileira tem preocupações que parecem maiores (como a crise sanitária em que vivemos), mas o assunto drogas precisa ser constantemente renovado. E aí entra a função das mídias, como propagadores de alertas antes que o mal já esteja feito...
Boa noite a todos!