Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.765º e 1.766º dias:
Entre ontem e hoje, “quase” voltei ao ritmo normal, mesmo continuando as férias... Na quinta, fiz a barba (tarefa inadiável da semana), assisti a uma boa cerimônia religiosa e confraternizei com amigos. Nesta sexta, iniciei o dia com meu bom treino de academia e o finalizei com uma jantinha (bem acompanhado da filha Marina). Agora, esperar mais um bom fim de semana, na inconfundível companhia da Lavanderia Universo (nossa especial e querida parceira do site)!
Na maior parte do dia, estamos em estado de alerta, seja para nossa sobrevivência, seja para cumprir nossos importantes compromissos diuturnos! Porém, quando dormimos, e em alguns momentos específicos do dia, estamos “de olhos fechados”. Vamos a mais uma interessante análise!
Estar de olhos fechados garante, em primeiro lugar, o nosso fundamental sono – o que seria do ser humano, caso não dormisse? Nesse momento, além do descanso, acabamos sonhando – às vezes, até tendo pesadelos...
Contudo, necessitamos, em alguns períodos, ficar de olhos fechados. E por que disso? Para desacelerarmos um pouco, reconectando-nos com nosso íntimo, com nossos pensamentos.
A maior parte das pessoas, entretanto, acaba não tirando breves minutos para fechar os olhos. E esses momentos são cruciais para “desligar-se” do atropelo, até descansar um pouco.
De uns anos para cá, tenho tirado esse tempo. Afinal, ficar de olhos fechados, nem que por breves instantes, possibilita-me fazer boas “viagens no tempo”, quando tudo era diferente e mais divertido...
Defendo, portanto, que deveria estar presente, inclusive na Constituição, o direito de cada um de permanecer alguns minutos de olhos fechados. Acredito que o mundo seria bem melhor com isso!
Já que o tempo pede para ser “desacelerado”, vamos ler: “Sem fôlego” (Brian Selznick). A obra trata das histórias de duas crianças, distanciadas por meio século, que se entrelaçam em simetria: uma em imagens, outra em palavras. Ambas sonham com uma vida nova, até o momento em que fogem de casa e aventuram-se em uma busca desesperada pelo que mais sentem falta.
Bom final de semana!