Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 96º dia de confinamento:
Junho 22, 2020
Hoje, para “agitar” um pouco o “mar de tranquilidade” em que correria mais uma segunda-feira, fui ao banco, tomei um café (na cafeteria) e comprei umas camisetas novas. Isso tudo de manhã. Já à tarde, concedi entrevista para um jornal impresso (quando for publicada a matéria, conto com quem) e, mais para o final da tarde, conversei com um caro amigo que não falava há décadas. Daqui a pouco, mais um compromisso de divulgação do Diário, mas também que só poderei revelar amanhã.
Lembram que, há alguns dias, em uma das crônicas, tratei do time da Kaiser? Pois bem, hoje, conversei longa e agradavelmente com nosso motorista (do caminhão, já que íamos na carroceria) da época, o Hélio.
Pessoa sempre muito simpática, relembramos os bons tempos das viagens para as comunidades do interior de São Miguel do Oeste, a fim de jogar futebol e depois degustar um bom churrasco, acompanhado de muitas “geladas”. Bons tempos aqueles!
Meu amigo contou que, depois da dissolução do time, ainda trabalhou alguns anos entregando cervejas e refrigerantes nas comunidades. Até que, em 1998, resolveu dedicar-se ao seu empreendimento: uma lanchonete, localizada próximo ao Quartel do Exército, na entrada do município.
Com o passar dos tempos, ele transformou a lanchonete em um próspero minimercado, que vende de tudo um pouco. Nas cerca de duas horas que lá passei, comprovei isso pelo bom movimento de clientes que o Hélio angariou.
Enquanto conversávamos, revendo passagens dos velhos tempos, degustei uma cerveja e comi um doce. Bom reencontrá-lo e, mais ainda, ver que prosperou em seu negócio – muito por conta da sua dedicação, já que abre o mercado às sete horas e fecha apenas às 18, sem parar ao meio-dia, de segunda a sábado. Pra falar a verdade, só de ver o Hélio trabalhando, acabei cansando... Até pensava que fôssemos mais distantes em idade, mas apenas uma década nos separa.
Despedi-me e, para selar nosso reencontro, ganhei dele um copo de cerveja, estilizado por uma marca. Vida longa a meu amigo Hélio!
Boa noite a todos!