Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 97º dia de confinamento:
Junho 23, 2020
Acordei mal-humorado... Parecia presságio de algo ruim que estava por vir. E não deu outra: quando saía de casa para ir à lavanderia, resolvi antes juntar uns restos de lixo à frente dos lixeiros. Mal pisei na calçada, o pé esquerdo resvalou e senti um corte na altura inferior do calcanhar. Logo, jorrou sangue. Tentei estancar com um “bandeide”, mas foi infrutífero. Corri para o posto de saúde. Lá, recebi os primeiros socorros, mas a enfermeira constatou que precisava de pontos. Aí, precisei ir ao hospital, onde fui muito bem atendido pela jovem médica Shayane, a quem agradeço pelo pronto cuidado comigo!
Agora, depois de três pontos e recuperando-me em casa, reflito que meu machucado “saiu barato”, perto dos hospitalizados por Covid que temos em Xanxerê – a UTI está, infelizmente, lotada com pacientes dessa infeliz doença...
Mas vamos falar também de coisas boas. Ontem à noite, tive a grata satisfação de participar do programa radialístico Bate-Papo Esportivo (BPE), “capitaneado” pelo meu amigo de longa data, o Vilmar. Junto comigo estava o secretário de Esportes de São Miguel, popular Fabinho, sujeito muito simpático.
Com a duração de uma hora e trinta minutos e há mais de dez anos no ar, o BPE reúne, todas as segundas-feiras à noite, a partir das 20 horas, “amantes do esporte”, como o Vilmar bem ressalta. Ali, discute-se de todos os esportes, em nível local e regional. Aliás, o programa tem uma audiência muito boa: ontem, foram quase quatro mil visualizações.
Eu era um “estranho no ninho”, pois, de esportes sempre pouco entendi e fui um praticante muito amador. O importante, porém, foi poder trocar ideias e falar um pouco do Diário da Pandemia. Novamente, agradeço ao Vilmar por proporcionar esse espaço para minha participação.
Hoje, abro espaço no Diário para sugerir a obra “A rosa do povo” (Carlos Drummond de Andrade). Publicado em 1945, é o livro politicamente mais explícito do autor. Revela um poderoso olhar sobre a Segunda Guerra, a cisão ideológica, a vida nas cidades, o amor e a morte. A personalidade do poeta, a família, o cotidiano e a História comparecem com muita força nessa grande obra do mestre de Itabira.
Boa noite a todos!