Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 98º dia de confinamento:
Junho 24, 2020
Dia sem grandes novidades. Pela manhã, como é praxe às quartas-feiras, preparação de atividades para os alunos e, próximo ao fim dela, curativo no pé. Pela avaliação da enfermeira que me atendeu no Posto de Saúde, o ferimento está cicatrizando bem, mas demanda mais cuidados pelos próximos seis dias.
Ontem, o Diário quase bateu seu recorde, com 101 curtidas. A melhor marca ainda é de 102, do 77º dia. Aos poucos, atingimos os objetivos de fortalecer a leitura diária pessoal e provocar reflexões sobre temas importantes do cotidiano. Com isso, seguimos “firmes e fortes” – por mais um bom tempo, provavelmente.
Um dos anos de que tenho lembranças mais “fortes” de minha vida foi o de 1996. Naquele ano, perdi três entes queridos em sequência: primeiro, meu avô paterno (Antonio); depois, meu mano mais velho (João Guilherme); e, por fim, o pai (Ulisses). O vô tinha 88 anos, porém meu pai apenas 59 e meu mano, somente 38.
Mas não foram só acontecimentos trágicos, pois me lembro de um Carnaval saudoso na Capital e as adições (trabalhar em outra agência, por empréstimo) pelo BB (em cinco diferentes lugares), conhecendo municípios da região de Xanxerê.
Além disso, ocorreu provavelmente o mais destacado fato profissional de minha vida até aqui: o início de minha atuação como professor universitário (com uma turma de Pedagogia), que durou bons (e maus) 21 anos – outra hora explico o porquê.
Também foi um ano de muitos estudos, pois concluí a minha Especialização em Jornalismo, iniciada em 1995. Com isso, dediquei-me à monografia, que, modéstia à parte, ficou muito boa, obtendo a nota de 9,7 – meu tema foram as notícias das páginas policiais dos jornais impressos de São Miguel do Oeste na época.
Para finalizar as lembranças daquele período, eu e a namoradinha da época assistimos a um show do Kid Abelha, memorável, em São Miguel do Oeste, no parque da Faismo.
Acredito que todo mundo tenha um ano que marcou mais sua vida, seja pelos acontecimentos bons ou pelos trágicos. Na verdade, somos todos a soma de “retalhos” dos anos que vivemos. E as recordações provam que, acima de tudo, estamos fortes e dispostos a continuar vivendo, mesmo que o tempo atual (predominado pela pandemia do Coronavírus) seja um tanto desanimador e “escuro”. Sigamos em frente!
Boa noite a todos!