Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 100º dia de confinamento:
Junho 26, 2020
A chuva parou, para “alegria” do meu pé machucado. Em compensação, veio o frio, mesmo que ameno, incomodando um pouco, já que meus pés precisam ficar “a descoberto”. Graças ao bom Deus, a cicatrização do corte está num ritmo acelerado, o que me possibilitará retornar às atividades de academia já na semana que vem – por enquanto, apenas posso fazer a fisioterapia.
O que dizer de 100 dias de confinamento? Acredito que poucas pessoas achariam que chegaríamos a tanto. Eu mesmo, pensava que, num período de 30 a 40 dias, tudo voltaria ao normal.
Ledo engano. Ao que tudo indica, esta pandemia “veio para ficar”, sem data para seu término. Assim, só nos resta a adaptação a novos tempos, nos quais estamos mascarados, distantes uns dos outros e higienizando as mãos frequentemente. O que virá à frente? Ninguém sabe, mas muitos apostam. Eu, particularmente, acredito que passaremos por tempos de restrição sem tempo para acabar. Ainda, sem aulas e sem atividades esportivas e culturais – que saudades do cinema em Chapecó!
Ontem, a prima Anaí sugeriu que hoje, por ocasião dos 100 dias e 96 edições ininterruptas do Diário, houvesse alguma atividade diferenciada para “comemorar” a data. Pensei sobre isso e tive uma ideia, que levarei a cabo tão logo esteja publicado o Diário de hoje. Aguardem!
Por falar nisso, o número 100 parece possuir uma “aura” diferente. Sugere que uma determinada etapa foi cumprida, como os primeiros 100 dias de um novo governo, os primeiros 100 dias da vida de uma criança e os primeiros 100 dias de um novo trabalho. Assim, pede, geralmente, uma avaliação ou, no mínimo, uma reflexão. Afinal, depois dos 100, esperam-se novos 100 e por aí adiante. Cem também é, por coincidência, a média diária de leitores do Diário – legal isso!
Porém, nos tempos em que vivemos, 100 não pedem novos 100... Concordam comigo? Agora, vou tratar de “sem” com “ésse”: acredito que muitos têm saudades de “rodar” por aí livres, “sem” as enfadonhas máscaras na cara, “sem” restrições de proximidade e “sem” precisar lavar as mãos com tanta insistência...
Ah, para terminar, hoje, vali-me do machucado para “cortar” caminho num atendimento na Caixa Econômica Federal, já que ainda não posso usar o subterfúgio da idade...
Boa noite a todos!