Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 102º dia de confinamento:
Junho 28, 2020
Domingo de friozinho simpático, daqueles que não “estalam” os queixos, mas marcam sua presença. Passei um dia completamente inútil, saindo só para almoçar, o que me deixou com vergonha de mim mesmo... Sim, pois havia me programado, ainda ontem, para hoje corrigir trabalhos de alunos. A preguiça (maldita preguiça!) impediu tudo, quase até de pensar. Amanhã (ainda bem...), será outro dia e espero que produtivo!
Gosto muito da palavra “excelência”. Basicamente, significa: “qualidade do que é excelente; qualidade muito superior. Ou tratamento que se confere a pessoas das camadas mais altas da hierarquia social”. Quero tratar aqui da acepção de “qualidade muito superior”, pois ela envolve diversos aspectos de nossa vida – por exemplo, podemos ser excelentes no trabalho, em nossas atitudes, na criação dos filhos, nos estudos, em saúde pessoal, e por aí vai...
O que me surpreende, porém, é essa palavra empregada no atendimento às pessoas. Alguns dizem que todo atendimento deveria ser de excelência, mas isso não é verdade! Algumas pessoas atendem a outras com pouca vontade, quase descaso, diria; outras, contudo, se esmeram para agradar, para “encantar”. O que as diferencia? Eu vejo que o atendimento de excelência está vinculado a características particulares da pessoa. Ou seja, ela “nasceu” para atender a outras pessoas e prestar-lhes o melhor serviço. Pois bem, não necessariamente ela ganha mais pela deferência que presta; assim, parece que se sente muito bem por tratar os outros de uma forma diferenciada. “Mais ou menos” por aí.
Para exemplificar, vou citar dois casos pessoais: na padaria que frequento (do Geder), uma atendente sempre me pergunta “como está meu dia”. Por que ela faz isso? Acredito que o objetivo dela é mais do que saber a resposta; ela pretende que eu me sinta bem no estabelecimento (do qual, vejam bem, ela não é dona!).
Segundo: meu amigo Tiago (agora proprietário do seu negócio) sempre me atendeu com excelência, mesmo quando era empregado. Lembro que, inclusive, ele me ajudou em outros problemas que havia em meu carro, mesmo sem ganhar nada por isso, somente pela vontade de auxiliar.
Então, a excelência parece ser uma virtude. Mas podemos exercitá-la sempre, pois, sem dúvidas, sentiremos bem-estar pessoal, e os outros se sentirão melhor ainda.
Boa noite a todos!