Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 113º dia de confinamento:
Julho 09, 2020
Mais um dia totalmente “pandêmico”: de ficar em casa e procurar algo de útil para fazer. Pensando bem, meu roupeiro e meu escritório precisariam de uma boa organização, mas não tenho nenhuma vontade de fazer isso, pelo menos por enquanto... De bom, terminei de ler um bom livro (“Um anjo de mochila azul”, de Diogo Almeida) e, de lambuja, vou incluir mais leituras para os próximos dias.
Graças ao bom Deus, nunca fui vítima de assalto. Aliás, não me lembro de nunca ter passado por situação semelhante. Mas, nos idos de 2000, o carro que eu tinha na época, um Palio, foi arrombado e levaram (temos uma “mania” de colocar no plural, pois pode ter sido um único indivíduo) meu aparelho de CD.
Lembro bem que a faculdade em que eu trabalhava, em virtude do pouco espaço físico que possuía, alugou algumas salas de um colégio próximo. Então, precisei ir para lá, lecionar para uma turma de Pedagogia (não lembro ao certo).
Chegando lá, em vez de colocar o carro no estacionamento do colégio, resolvi deixá-lo na rua, não sei por que. Antes de sair do carro, tirei a frente do aparelho (era destacável, moda na época) e coloquei-a no porta-luvas. Ao abrir a porta, até percebi uma turma de jovens no outro lado da rua, mas não dei importância.
Acho que, próximo ao intervalo, um dos alunos, que retornava do banheiro, anunciou: “Professor, seu carro foi arrombado”. Fiquei assustado e resolvi ir verificar. Chegando ao carro, haviam quebrado a janela da porta do lado do motorista. De pronto, vi o painel quebrado, no local onde havia o rádio. No porta-luvas, também não estava mais a frente do aparelho... Fora isso, não faltava mais nada. Desânimo total, mas fazer o quê?
Como era uma sexta-feira à noite, passei o fim de semana sem o vidro da janela – ainda bem que não choveu naquele período. Segunda-feira, já providenciei o conserto. Na época, mesmo que não tenha envolvido violência direta contra mim, senti-me muito inseguro. Nem registro policial fiz, pois, na época, eram comuns os arrombamentos de carro (para furtar aparelhos de rádio) em Xanxerê.
Para a leitura de hoje, sugiro “Meu pé de laranja lima” (José Mauro de Vasconcelos). O livro retrata a história de um menino de seis anos, chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e numerosa. Muito esperto (tanto que aprendeu a ler sozinho), ele conta a sua história com um ar singelo e nostálgico.
Boa noite!