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Diário da Pandemia – 115º dia de confinamento:

Julho 11, 2020
Na tranquilidade de minha cama, produzo o Diário da Pandemia deste sábado. Só saí rapidamente, durante o dia, para adquirir um novo agasalho (pois os que tenho estão “nas últimas”). À tarde, depois da entrevista (que esmiúço abaixo), aproveitei para “colocar o sono em dia”, já que havia acordado mais cedo do que de costume.
 
A entrevista: no início da tarde, tive a grata surpresa de conversar, por WhatsApp, com o repórter Júnior Recalcati, do site Oeste em Foco. Foi um bate-papo muito agradável, em que o Diário era o tema, capitaneado pelo competente repórter, a quem agradeço muito pelo espaço! O Diário, com isso, segue firme para ultrapassar novas barreiras!
 
Ontem à noite, os chamados “golpes virtuais” foram tema de um noticiário da TV. Na reportagem, explicaram como ocorre esse tipo de crime e quem costuma ser suas vítimas preferenciais.
 
Eu nunca fui vítima de um golpe assim, mas, há uns cinco anos, a Marina (minha dileta filha), foi “sequestrada”. Eu estava dormindo. Era mais ou menos metade da manhã, quando o telefone fixo tocou. Atendi e um sujeito disse que estavam com a Marina em seu poder.
 
Na hora, fiquei tranquilo, pois ela repousava candidamente no quarto ao lado. De pronto, o sujeito fez ameaças e exigências, que, é claro, não me convenceram. Para o desânimo e frustração dele, eu disse que podia ficar com ela, pois não tinha dinheiro para o resgate e, além disso, ela incomodava muito! Ri demais na hora. Claro que ele bruscamente desligou.
 
Infelizmente, as pessoas mais humildes acabam sendo vítimas desses golpes. Concordo com aquele ensinamento de minha mãe: “ninguém dá nada de graça para ninguém”. Assim, o golpe fajuto de que se você depositar mil reais em uma conta, você receberá dois mil, por exemplo, só pode pegar os incautos.
 
Por fim, para nos prevenirmos desses crimes, precisamos manter um certo sigilo sobre nossas vidas. O ostentar pode custar caro, pois esses criminosos são espertos e costumam investigar suas potenciais vítimas pelas redes sociais – leia-se Facebook e Instagram, principalmente. Então, nessa hora, vale a máxima de que “todo cuidado é pouco”!
 
Boa noite!
 

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