Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 116º dia de confinamento:
Julho 12, 2020
Domingo muito tranquilo. Acordar tarde, neste dia, já é uma espécie de “rito”. Não sei se recordam, mas, em um Diário passado, comentei que não sou fã do domingo. Aliás, considero um dia inútil para mim, pois não me proponho a fazer nada de diferente nele – como meus parentes moram distante, nem visitá-los (o que seria uma boa atividade neste dia) consigo. Assim, a única coisa útil que fiz foi colocar os registros do Professor on-line em dia. Ah, quase esquecia: ouvi a narração de um jogo de futebol, do meu time favorito (Flamengo), pelo Youtube.
Já escutaram a expressão “gente fina”? Costumo utilizá-la com certa frequência, para me referir a pessoas com quem muito simpatizo. O Lulu Santos, em sua música “tempos modernos”, inclusive nomeia “gente fina, elegante e sincera”. Com isso, podemos definir uma pessoa assim como “agradável, de boa índole, que transmite aos demais bons sentimentos; gente boa”. Ainda, são pessoas que “sabem se comportar em situações específicas ou em eventos requintados”.
Então, provavelmente, todo mundo conhece pessoas desse “naipe”. Uns mais, outros menos. Na verdade, gente fina é aquela com quem vale a pena conviver, conversar, trocar experiências, socializar. Poderíamos até exagerar dizendo que elas tornam “nosso dia melhor”, pela quantidade de atributos positivos que possuem: são simpáticas, queridas, atraentes e, acima de tudo, fazem-nos sentir à vontade na presença delas, seja onde estivermos.
Por isso tudo, precisamos preservar a amizade com “esse tipo de gente” (parece que estou criticando, mas não!) e, mais ainda, desejar que mais pessoas assim estejam presentes diuturnamente em nossa vida. Caros amigos do Facebook, incluo todos vocês nessa categoria privilegiada!
Para hoje, sugiro a leitura de “Crônicas para jovens” (Rubem Braga). O livro reúne 30 crônicas, agrupadas em cinco subtítulos. O autor, com um olhar atento e sensível, deixa registrado em seus textos – criados com grande valor estético – seu sentimento pela natureza, questões da política, as contradições do amor, o apreço pela amizade, o afeto pelas pessoas e o agitado espaço urbano.
Boa noite!