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Diário da Pandemia – 117º dia de confinamento:

Julho 13, 2020
Depois de algum tempo, no final de tarde, choveu granizo em Xanxerê – chuva leve (ainda bem!), sem provocar estragos. Bem antes, pela manhã, mantive alguns contatos, a fim de gestar novos rumos para o Diário (surpresa! Aguardem mais alguns dias...). À tarde, reunião por videoconferência com o pessoal da escola e agora, início de noite, escrevo mais um Diário! Esse foi o resumo do dia.
 
De todas as fases de nossa vida, sem dúvida a juventude é a que mais marca. Isso porque é aquela em que mais vivenciamos experiências diferentes – estudos, primeiro namoro, primeiro emprego, constituição de família, entre outros projetos. A Proposta de Emenda Constitucional da Juventude (aprovada pelo Congresso em setembro de 2010) e o Estatuto da Juventude (sancionado em 2013), por exemplo, consideram jovem no Brasil todo o cidadão com idade entre 15 e 29 anos.
 
Assim, como já dizia o poeta, “a juventude é o futuro do país”, pois nela depositamos todas as esperanças de um futuro melhor para todos. Por isso, sabiamente, podemos dizer, os governos mundiais apostam “suas fichas” nessa fase da vida, pensando em haver, posteriormente, uma nação mais desenvolvida.
 
Pois bem, como mencionei anteriormente, minha juventude não parecia tão legal assim. Retifico, hoje, pois, meu parecer: rememorando o passado (algo que muito tenho feito nesta pandemia), observei que, sim, tive muitas experiências interessantes, que me marcaram e forjaram o adulto que hoje sou.
 
Digo mais: por trabalhar diretamente na educação, penso que devemos sempre dar “um voto de confiança” aos jovens, esperando que possam nos prover (de diferentes formas, não apenas economicamente) em nossa velhice. De todos os jovens que conheço atualmente, tenho orgulho de todos os meus sobrinhos, que perseguem com muita destreza seus objetivos.
 
Nessa reflexão, então, vejo que a juventude de hoje, apesar de erroneamente classificada às vezes como “desorientada”, sabe claramente o que pretende para o seu porvir. Ainda, luta incansavelmente por dias melhores, engajando-se em causas sociais muito interessantes. Cito aqui minha sobrinha Karoline (Kó), que labuta em favor dos animais de rua.
 
Um desafio, dividido em dois: caso você é jovem, como está sendo sua juventude? Caso você já passou dela, como foi sua juventude?
 
Boa noite!
 

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