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Diário da Pandemia – 118º dia de confinamento:

Julho 14, 2020
Terça é dia de acordar cedo, para planejar as atividades semanais a distância de meus alunos. E, início da tarde, também dar aulas on-line para duas turmas. Assim, dediquei o que restou do dia à academia e à fisioterapia – duas poucas atividades fora de casa permitidas pelo meu médico, em função da minha asma.
 
Recuperando as boas memórias do passado, 2002 foi um ano marcante: além do casamento (fracassado 13 anos depois), ainda “abandonei” um emprego estável no BB (onde trabalhei por 17 anos). Mas apreciar esses fatos fica para outro dia. Quero hoje recordar da compra de meu primeiro aparelho de DVD (na época, a mais alta tecnologia para assistir a filmes em casa), em janeiro de 2003.
 
Como havia recebido um dinheiro da rescisão do banco, pensei em “investir alto” em uma tecnologia da qual sempre gostei. Assim, fui à loja Ponto Frio (que operava naquela época em Xanxerê) e adquiri um aparelho da Sony, por absurdos 630 reais, uma fortuna naquele ano.
 
Mesmo sendo bastante caro, foi um bom investimento, pela confiança que sempre tive nessa marca. Hoje, mesmo não o utilizando mais, ainda tenho o aparelho instalado em minha sala, como uma espécie de “souvenir”. Afinal, com ele, assisti a centenas de filmes, principalmente de meu gênero preferido: suspense.
 
Não sei se, caso o colocasse à venda, haveria compradores interessados, pois não há mais locadoras de filmes, como outrora. Então, logo meu aparelho, apesar de tão poucos anos passados, virou “peça de museu”.
 
Acho que todos temos boas recordações com nossos primeiros aparelhos tecnológicos, pela forma como o adquirimos, pelo seu manuseio e pelas experiências que nos proporcionaram. Agora, infelizmente, o celular “tomou” o espaço de todos, servindo para, além de sua função básica (conversar com alguém), escutar rádio, “bater” fotos e assistir a filmes, entre muitas outras funções...
 
Hoje, sugiro a leitura de “Depois daquela montanha” (Charles Martin). Na história, Ben e Ashley se conhecem no aeroporto num dia de tempestade. Como o voo deles acaba sendo cancelado, Ben decide fretar um avião. Com isso, chama Ashley para acompanhá-lo. O piloto passa mal durante o voo, e o avião cai no meio de uma montanha coberta de neve e longe da civilização. A partir daí, os sobreviventes têm de encontrar uma saída antes que acabem suas energias.
 
Boa noite!
 

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