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Diário da Pandemia – 120º dia de confinamento:

Julho 16, 2020
Dia muito tranquilo. Assim, à tarde, antecipei a academia, pois, amanhã, tenho um pequeno procedimento médico a fazer, o que me impossibilitará de praticar atividades físicas mais intensas. Para fechar o dia, tive uma “reunião” com meu amigo Geandro, a fim de trocarmos algumas ideias para impulsionar o Diário. Bom falar com pessoas criativas e, principalmente, inventivas, caso do Geandro!
 
O tema de hoje iniciou ontem à noite, por ocasião do jogo da final do Campeonato Carioca de Futebol, disputado entre o meu Flamengo e o Fluminense. Isso porque, depois de muito tempo, um grande monopólio foi quebrado: até há pouco, era exclusividade da Globo transmitir jogos de futebol do Cariocão. Ontem, de forma tranquila (não brilhante), o jogo foi televisionado pelo SBT.
 
Então, isso remete à “quebra de monopólios”, o que é muito significativo, como pretendo explicar a seguir. Antes, cumpre esclarecer o que é um monopólio. Pois bem, essa palavra “bonita” fundamentalmente significa “um privilégio legal, ou de fato, que possui uma pessoa, uma empresa ou um governo de fabricar ou vender certas coisas, de explorar determinados serviços, de ocupar certos cargos”.
 
Com isso, penso que o monopólio causa duas consequências: uma positiva e outra negativa. Do lado positivo, podemos pensar que o sujeito detentor do monopólio irá “fazer o melhor”, ou seja, disponibilizar o melhor produto ou o melhor serviço para o mercado consumidor.
 
Porém, do lado negativo, observa-se que esse mesmo monopólio pode se tornar um comércio abusivo, pelo fato de que um indivíduo ou grupo torna-se único possuidor de determinado produto para, na falta de competidores, poder vendê-lo pelo preço que quiser.
 
Então, contrabalançando esses dois fatores (positivo e negativo), precisaríamos considerar se a existência do monopólio em determinada área nos é benéfica ou não...
 
Particularmente, considero que, a partir do momento em que alguém “domina” em demasia algo essencial à população, o monopólio torna-se “explorador”. Por outro lado, caso fosse possível a mais empresas ou entidades “explorá-lo” (no bom sentido, é claro), teria de haver uma garantia na qualidade do produto ou serviço oferecido. Qual tua opinião sobre isso?
 
Boa noite!
 

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