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Diário da Pandemia – 123º dia de confinamento:

Julho 19, 2020
Depois de uma noite tranquila de sono (como não tinha há algum tempo), a manhã, mais quente que o comum para esta época do ano, transcorreu bastante tranquila. Após o almoço, dormitei um pouco, como já é de costume aos domingos à tarde. Enfim, passou mais um final de semana do mês de julho.
 
Agora, ao redigir o Diário de hoje, assisto, sem muita concentração, a “Esqueceram de mim 2” (1992), e bate um certo sentimento de nostalgia. A nostalgia (sensação de saudade originada pela lembrança de um momento vivido no passado ou de pessoas que estão distantes), dizem que, às vezes, faz bem ao coração.
 
Na realidade, a nostalgia é uma característica humana bem presente. É até salutar rememorar o que passou em nossa vida: o que não podemos fazer, entretanto, é querer “viver no passado”, pois o momento atual nos cobra a nossa presença. E como nos cobra!
 
Costumo ser bastante nostálgico; até um pouco por demais. Assim, gosto de recordar (como já perceberam por diversos relatos do Diário) de fatos do passado que, de alguma maneira, me marcaram, tanto positiva quanto negativamente.
 
Nos últimos tempos, porém, tenho procurado me ater mais ao presente e suas vicissitudes. O estranho é que, dormindo – portanto na forma de sonhos –, muitas lembranças de outrora afloram ao subconsciente. Será algum aviso subliminar?
 
Na verdade, se o passado fosse tão bom assim, já teríamos inventado uma “máquina do tempo” que nos devolvesse a ele. Como, provavelmente, estamos longe disso, restam-nos, então, as eternas recordações.
 
Hoje, gostaria de saber de você qual fato do seu passado mais o marcou. Conte ele, nos comentários. Pode ter certeza que essa nostalgia lhe fará bem.
 
Sugestão literária do dia: “Os três mosqueteiros” (Alexandre Dumas). O livro conta a história do jovem D'Artagnan, de 20 anos, proveniente da Gasconha e que vai a Paris buscando se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei – os mosqueteiros. Chegando lá, após acontecimentos similares, ele conhece três mosqueteiros, os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis.
 
Boa noite!
 

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