Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 133º dia de confinamento:
Julho 29, 2020
Voltou a esfriar... O Sol retornou e, com ele, a temperatura baixa, algo pouco agradável. Fiz um exame solicitado pelo cardiologista e, além disso, nada mais. Na segunda-feira, acabei esquecendo de contar o término da leitura de “Saco de ossos”, 702 páginas e uma semana depois de iniciada. Sexta haverá uma nova “aventura” para o Diário, que contarei no devido momento.
Gosto da palavra “frivolidades”. Acho que um pouco é pela pronúncia, tão eufônica quanto “pra mim fazer” (que muitos dizem errado, pois, efetivamente, “mim não faz nada” – como bem ensina a gramática).
Frivolidade, para quem não sabe, é “a condição, característica ou estado do que é ou se apresenta de modo frívolo – que é ou tem pouca importância; inconsistente, inútil, superficial”. Ainda, “qualquer coisa de pouco valor; coisa fútil; ninharia”.
Vejo que nossa vida é preenchida de duas formas: pelas coisas importantes e pelas frivolidades. Calma, que já exemplifico meu pensamento.
Geralmente, estamos ocupados com tarefas importantes e urgentes, que requerem nossa atenção e ação instantâneas. Elas, afinal, são o “motor” de nossa existência, sejam na vida profissional ou social.
Porém, em outros momentos, dedicamo-nos (sem ao menos perceber), às frivolidades, como passear despreocupadamente, ficar “navegando” ao celular, tomar um bom café com alguém especial, entre muitas outras. Então, as frivolidades, aparentemente fúteis, são importantes para “desligarmos” da seriedade do dia a dia.
Nesse sentido, a pandemia parece ter surgido para que a humanidade, como um todo, se voltasse ao frívolo, ao “desimportante”, entre o qual está a convivência com os filhos (incrivelmente!), o deter-se um pouco mais na arrumação da casa, a dedicação mais atenta ao animal de estimação ou à planta preferida... Concordam? Independente disso, sugiro um pouco mais de frivolidades em nossas vidas.
Como não poderia deixar de ser, hoje sugiro “Saco de ossos” (Stephen King). Muito envolvente, o livro explora a história do escritor Mike Noonan, que, depois da morte da mulher, se vê em uma crise de inspiração e perde sua habilidade de escrever e criar estórias. Sem família e sem ocupação, Mike resolve visitar a casa do lago, que o atormenta em seus sonhos. Lá, ele conhece Mattie Devore e sua filha Kyra, e acaba se envolvendo na luta contra o poderoso ex-sogro pela guarda da criança.
Boa noite!