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Diário da Pandemia – 134º dia de confinamento:

Julho 30, 2020
Dia deveras calmo, como muitos outros registrados durante esta pandemia. Curiosamente, redigi (mentalmente) uma espécie de Diário do hipotético milésimo dia de pandemia do Coronavírus – o texto até que ficou legal, porém um tanto quanto lúgubre; com isso, está na “reserva” para um dia em que a inspiração falhar. Ademais, “tranquilidade de cruzeiro”, como diria o piloto de um avião.
 
Como o Diário propõe tanto reflexões sobre temas atuais quanto faz recordações do passado, hoje é o dia de relembrar! Não lembro qual apresentador de televisão brasileira já afirmava há muito tempo: “recordar é viver”. Então, vamos lá.
 
O 2015, como um todo, foi muito intranquilo para mim em função do divórcio, que acabaria se concretizando naquele mesmo ano. Parece que estamos preparados para os desvios de rumo da vida, entretanto, na prática, não é bem assim que acontece. Por isso que 2015, de diversas formas, também acabou se tornando inesquecível. Outra hora trato mais sobre isso.
 
Nunca, até então, havia batido meu carro em outro. Naquele março, descobri como é colidir com alguém. O fato aconteceu mais ou menos assim: saí um pouco atrasado para o trabalho. Ao chegar em uma esquina, olhei para todos os lados (como costumeiramente faço) e não vi ninguém. Então, avancei. E, do nada, senti a batida...
 
A frente do meu Grand Siena atingiu a lateral de um Gol. Apesar da baixa velocidade, o impacto foi forte, estragando muito da frente do meu carro e bastante da lateral do outro, porém não houve feridos humanos. Ainda bem que o sujeito era tranquilo. Assim, logo chamamos a polícia (que não apareceu) e também acionei meu seguro – graças a Deus, sempre tive seguro do carro.
 
No final das contas, tudo deu certo: o seguro cobriu o conserto dos dois. Como meu carro ficou dez dias em conserto, a seguradora me forneceu um carro reserva... E que carro reserva! Quando contratei o seguro, deveriam fornecer, em caso de acidente, um carro reserva equivalente. E o que apareceu? Um gol, literalmente “caindo aos pedaços” – sem direção hidráulica, sem ar-condicionado e sem vidros elétricos... Reclamei, o que não adiantou nada, mas depois, na renovação do seguro, exigi constar uma cláusula dizendo “carro reserva com ar”.
 
Tempos estranhos aqueles!
 
Boa noite!
 

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