Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 136º dia de confinamento:
Agosto 01, 2020
Sabadou! E mais um final de semana e mais um mês iniciaram. Agosto, ao que tudo indica, continuará com a Covid “firme e forte”, infelizmente. Hoje, tivemos algumas “previsões” de que os projetos futuros envolvendo o Diário da Pandemia darão bons resultados – o que me deixou muito animado. Fora isso, as “amenidades” de um sábado bem tranquilo, com degustação do pão de queijo da cunhada Luciana.
Perceberam que gosto de fazer viagens “de volta ao passado”? Pois bem, ontem, conversando com meu amigo Valmor, relembramos de um fato muito engraçado que ocorreu durante o curso de Pedagogia, que frequentamos juntos por um semestre.
Éramos em sete homens (eu, Valmor, Chico, Elton, Jacir, Reni e Leoberto) no meio de umas duas dezenas de mulheres. Na época (meados da década de 1990), estávamos na segunda fase (segundo semestre) do curso. Nossas aulas aconteciam em uma sala alugada no Colégio Peperi, em São Miguel do Oeste.
Uma determinada noite, após a aula, estávamos em frente ao Colégio. Não sei por qual motivo, o Chico (nosso colega nordestino) precisou voltar, acho que para resolver alguma questão na Secretaria. Como saiu rápido, deixou o carro aberto (um Opala muito bonito) e com a chave na ignição.
Não titubeei: convidei dois colegas (hoje não recordo quem eram) e propus que “roubássemos” o carro do Chico. Na hora, eles até questionaram “quem iria dirigir”. Quando falei que seria eu, todos concordaram. Entramos no carro e partimos rumo ao centro da cidade.
O Opala sempre foi um veículo cobiçado, pelo seu design bonito e potência do motor. Ao volante, eu me sentia “o poderoso”. Andamos muitas voltas pelo centro, buzinando para as meninas e com o som alto. Uma festa, enfim!
Depois de cerca de 20 minutos, resolvemos encerrar a “aventura”. Voltei ao Colégio, e o Chico estava, “calmo como um poste”, nos aguardando no portão. Incrível! Ele entrou na brincadeira e nem brigou conosco por “roubar” seu carro! Esse foi meu único registro de “roubo” durante toda a vida!
Dia propício para ler “Amálgama” (Rubem Fonseca). Nesse livro de contos, residem todos os elementos (o erotismo, a violência, a velocidade narrativa, o clima noir) que consagraram o autor. Rubem consegue construir uma narrativa que se desenha ao longo dos contos e, ineditamente, das poesias.
Boa noite!