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Diário da Pandemia – 144º dia de confinamento:

Agosto 09, 2020
Muito Sol e calor predominaram hoje, fazendo com que o Inverno, por ora, seja esquecido. Para nossa alegria, os campeonatos nacionais de futebol (séries A e B) começaram. Infelizmente, meu Mengo perdeu por 1 x 0, o que me leva a desconfiar que não fará um bom Brasileirão.
 
Sempre gostei de estudar, nunca neguei isso. A partir do momento em que aprendi a ler e escrever (nos meus longínquos sete anos de idade), nunca parei de querer conhecer novas coisas, desbravar os mistérios do mundo. E, sendo professor, sempre precisei manusear essa coisa fantástica chamada “conhecimento”.
 
Pois em 2017, provavelmente, foi o ano em que mais estudei na vida. Tendo alterado meus rumos profissionais, por “forças do destino”, resolvi encarar estudos puxados para fazer frente a alguns concursos nos quais me inscrevi. Naquela época, então, disciplinei-me para estudar durante várias horas do dia, domingo a domingo.
 
Inicialmente, dediquei-me a estudar para um concurso de uma Câmara de Vereadores de um município aqui próximo. Inscrição feita e edital nas mãos, fui à cata dos conteúdos na própria Internet – optei por não adquirir qualquer apostila, pois esse primeiro concurso era uma espécie de “laboratório” para os demais, e queria ver a quantas andava a capacidade de memorização de meu já calejado cérebro. No final, conquistei um bom terceiro lugar – mas havia apenas uma vaga.
 
Apenas uma semana depois, novo concurso, agora para professor de Língua Portuguesa do Estado de Santa Catarina. Para ele, havia estudado quase tudo pela Internet, apenas lendo um livro impresso. Muito tranquilo no dia da prova, obtive novamente um terceiro lugar – o que me garantiu ser chamado, no início do ano passado, para compor os quadros dos profissionais do magistério estadual.
 
Na sequência, vieram os “terríveis” concursos do IFSC (em que fiquei em 45º entre 600 candidatos à mesma vaga) e do IGP (no qual faltou uma questão para que eu classificasse para a segunda etapa).
 
Somos contínuos aprendizes, e estudar é uma característica nata da matriz humana. Voltando a ficar inquieto, quero retornar aos estudos para novos concursos; considero que nossa vida é um constante aprendizado e não penso em ficar “parado no tempo”. Que venham, então, novos desafios do conhecimento!
 
Em tempo: feliz Dia dos Pais a todos que cumprem essa nobre missão.
 
Boa noite!
 

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