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Diário da Pandemia – 145º dia de confinamento:

Agosto 10, 2020
Mais um dia de “veranico”. Já a partir de amanhã, a previsão aponta chuva, o que deve fazer a temperatura cair. Não gosto muito disso, mas como bem ensina a resiliência, precisamos compreender cada estação com suas particularidades. Então, se o frio não vier (pois ainda não mostrou sua “força total”), poderemos ter más consequências na Primavera. O que fiz hoje de útil? Só um rápido café fora de casa e muita, mas muita, preguiça!
 
Faz tempo que ouvi e não lembro de quem – talvez de minha mãe ou de algum professor –, e hoje quero dividir com vocês. Parece uma frase “surrada”, mas tem seu pleno sentido: “a vida é um constante aprendizado”.
 
Sim, a partir do momento em que nascemos até o de nosso “suspiro final”, estamos aprendendo algo. Às vezes, sem querer; em outros momentos, plenamente motivados. Os antigos, inclusive, diziam que podemos “aprender pela dor ou pelo amor”.
 
E como não aprender em um mundo que nos fornece diuturnas lições? Impossível. A bem da verdade, aprender garante que possamos, primeiro, sobreviver (desde bebê, se não aprendermos a conviver com o novo mundo, fora do protetor útero, poderemos perecer) e, depois, “sobreviver” em um mundo que, não raras vezes, parece ser injusto e cruel com os inaptos.
 
Assim, o conhecimento que a vida nos proporciona tem um valor inestimável. Sempre analisava, com meus alunos do ensino superior, o valor do conhecimento, fazendo um simples questionamento: quanto vale, em reais, o teu conhecimento? Claro que a resposta pode apontar para muito ou pouco, dependendo de quanto me dediquei em aprender com o que o mundo me ensina.
 
Concluindo o raciocínio, vejo que o fato de a vida ser um constante aprendizado é também o que nos move a vencer obstáculos das mais diferentes ordens, inclusive de adaptação a novas situações e problemas. Arrisco-me, então, a afirmar que esse é o “motor” que nos mantém plenamente vivos e ativos. O que você acha disso?
 
Sugestão de leitura para hoje: “Cidade de Deus” (Paulo Lins). O livro traça um painel das transformações sociais pelas quais passou o conjunto habitacional Cidade de Deus – da pequena criminalidade dos anos 1960 à situação de violência generalizada e de domínio do tráfico de drogas da década de 1990.
 
Boa noite!
 

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