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Diário da Pandemia – 147º dia de confinamento:

Agosto 12, 2020
E a chuva veio, sim, amigo Vilson! Começou tímida e, aos poucos, foi tomando forma. Confesso que até eu gostei da presença dela. Agora, ao que indica a previsão do tempo, deveremos ter mais uns quatro bons dias de chuva. Só para relembrar todos, trabalhei muito hoje – como de costume às quartas-feiras –, com preparação de atividades e aulas on-line (infelizmente, cada vez com menos audiência...).
Acho que pouca gente sabe, mas, desde bem jovem, eu queria ser “crítico de cinema”. Quem é esse profissional? Aquele sujeito que analisa os filmes, emitindo suas opiniões que vão desde o desempenho dos atores até aspectos técnicos das películas cinematográficas (locações, vestuário, efeitos especiais...).
 
Queria, na verdade, ter feito faculdade de cinema, graduação ainda muito distante de nossa região (salvo engano, o curso mais próximo deve ser na UFSC, em Florianópolis). Como não foi possível isso, acabei atuando como modesto ator de teatro durante um certo tempo (lembram que já fiz referência a isso em um Diário passado?).
 
Quando criança, eu e a mãe assistíamos a muitos filmes, geralmente na Globo. Nos sábados à noite, então, eram três sessões contínuas, que começavam após a novela das oito (que sempre foi às nove) e se estendiam até a madrugada. Após assistir aos filmes, comentávamos sobre variados aspectos deles, o que, acredito, ajudou a desenvolver minha expressão cinematográfica.
 
Hoje, leio muitas sinopses de filmes e até, mentalmente, redijo algumas por conta, após apreciar algum bom filme. Penso que seria um bom crítico, no sentido de saber avaliar, comedidamente, tanto seus aspectos positivos quanto negativos. Mas, pelo menos por ora, deixarei essa atividade para os verdadeiros profissionais da área.
 
Uma boa sugestão para ler com chuva. Trata-se de “Um estudo em vermelho” (Arthur Conan Doyle). Primeira história do famoso detetive Sherlock Holmes e o primeiro livro publicado por Sir Arthur. A história propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes, quando um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue.
 
Boa noite de chuva!
 

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