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Diário da Pandemia – 151º dia de confinamento:

Agosto 16, 2020
Dia de preguiça, como muitos bem classificam. Depois de acordar relativamente tarde e assistir à vitória da Chape (pela Série B), havia me programado de só fazer um lanche, na padaria do Geder, no lugar do almoço. Porém, lá chegando, estava fechada... Com isso, acabei almoçando no Vegetariano. À tarde, corrigi trabalhos de alunos e também dormi um pouco.
 
A vitória da Chape ensejou o tema de hoje. Para isso, vou retornar no tempo até 2015 – êta ano que tem histórias para contar! –, pois foi nele que realizei um sonho acalentado desde criança.
 
Então, no dia 13 de setembro de 2015, eu e o amigo Junior fomos assistir ao jogo Chapecoense x Flamengo, válido pela rodada da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol. A partida aconteceu na Arena Condá, estádio da Chape.
 
Lembro que era um dia agradável de Inverno (não frio demais), com um Sol até convidativo. Saímos de Xaxim logo após o almoço – o jogo era às 16 horas, mas quis ir bem antes, para evitar atrasos no trânsito ou algum outro imprevisto. Fomos com o meu carro.
 
Chegando ao estádio, entramos nele às 15 horas, uma antes do início marcado para o jogo. A atmosfera era muito legal: muito torcedores paramentados com as cores da Chape, e a torcida do Fla, ainda tímida, começava a ocupar seus lugares. Eu havia comprado os ingressos na torcida reservada para a Chape; assim, estávamos de agasalho neutro, porém nossa torcida era pelo Mengo.
 
O jogo, que acabou sendo o menos importante, pois foi mais emocionante “fazer a torcida”, acabou com vitória do Mengão por 3 x 1, com uma atuação muito superior à do time local. Lembro que gritamos muito a cada lance, sendo absorvidos totalmente pela atmosfera de um jogo de futebol.
 
Ao final, tentamos autógrafos com alguns jogadores reservas do Flamengo, mas não conseguimos. Depois desse, assisti a mais dois jogos de Chape x Fla, na mesma Arena Condá, que pretendo contar em Diários futuros.
 
A leitura para hoje é “O pequeno príncipe” (Antoine de Saint-Exupéry). A história, além do registro de um diálogo entre um aviador e uma criança, apresenta diversos aspectos autobiográficos. Assim, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções...
 
Boa noite! Bom início de nova semana!
 

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